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Saúde

Direção do Hospital Metropolitano promete atender SAS em Maringá

A direção do Hospital Metropolitano de Sarandi (na região metropolitana de Maringá) pretende colocar em funcionamento uma unidade para atender os servidores estaduais em Maringá. Desde o dia 1º de abril, os 44 mil usuários do Sistema de Assistência à Saúde (SAS) na região Noroeste do Paraná recebem atendimento médico somente em Sarandi. A confirmação foi dada pelo diretor do hospital,Carlos Ferri. Segundo ele, o novo local de atendimento será na Avenida Pedro Taques, número 900 (na Zona 07), em um imóvel que está sendo reformado.

Enquanto a nova unidade não é concluída, o Hospital Metropolitano dá continuidade a implementação dos atendimentos pelo SAS. A partir desta segunda-feira (3), as consultas em especialidades básicas (como pediatria, ginecologia e obstetrícia, ortopedia, clinica geral e cardiologia) serão marcadas por meio do telefone 0800 606 0880.

Desde abril, a unidade já vinha realizando os atendimentos de urgência e emergência, inclusive internamentos. Em junho, o hospital deve iniciar a prestação de serviços de exames complementares e de maior complexidade, tanto em Sarandi quanto em Maringá.

Segundo Ferri, outras clínicas da região também poderão atender os usuários do SAS. Os locais que serão subcontratados devem ser definidos em breve. "Estamos na fase final de negociação com as clínicas que devem dividir o atendimento", explicou ao JM.

Sem atendimento

Em março, os funcionários públicos ficaram sem atendimento, quando o Hospital Santa Rita, que fazia o serviço, mesmo com contrato vencido, interrompeu o trabalho. Diante disto, a Secretaria de Estado da Administração e Previdência (Seap), em conjunto com os representantes dos beneficiários, retomou as consultas a outros hospitais da região, e desse processo saiu a decisão de contratar temporariamente o Hospital Metropolitano de Sarandi, até que nova licitação seja concluída. A instituição está recebendo o repasse de R$ 23,80 por mês, por beneficiário da região.

Entenda o caso

O Hospital Santa Rita prestava atendimento aos 44 mil servidores estaduais da região de Maringá desde 2005, quando venceu uma licitação. Em janeiro deste ano o contrato terminou o que obrigou o governo estadual a fazer uma nova licitação. Dois pregões fracassaram, por falta de interessados. O Santa Rita, por exemplo, não participou alegando que o valor pago por cada beneficiário atendido, de R$ 21,10, era insuficiente para cobrir as despesas - o montante deveria estar na casa de R$ 30.

O governo, então, decidiu firmar um contrato temporário, com duração de seis meses, até que uma nova licitação fosse realizada. Após procurar hospitais em diversos municípios da região, o estado acabou encontrando como interessado o próprio Santa Rita. Ambos combinaram de firmar um novo acordo, com valor de R$ 23,80. O contrato foi elaborado, mas o hospital não o assinou, alegando que não havia uma cláusula que o permitisse rompê-lo unilateralmente.

A Secretaria de Estado da Administração e Previdência (Seap) divulgou nota se dizendo surpreendida com a atitude e explicando que iria fazer uma nova busca por hospitais interessados no contrato temporário. Mesmo com o contrato vencido em janeiro, os servidores receberam atendimento até 15 de março. O governo se comprometeu a pagar pelo trabalho prestado nesse período extra.

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