Três agências do Banco Itaú estão fechadas nesta segunda-feira (2), em Maringá, por causa da greve dos vigilantes. As agências da Avenida Brasil, na Zona 1, Avenida Pedro Taques e Santos Dummont não estão recebendo clientes. No Itaú da Avenida Brasil, houve brigas, pois um senhor, deficiente físico, tentou entrar no banco, mas foi impedido pelos manifestantes. Houve agressões e bate-boca.

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Em uma agência do Banco do Brasil, no Centro de Maringá, houve tumulto nessa manhã. Manifestantes faziam pressão para que um vigilante saísse de seu posto, pois ele queria continuar a trabalhar. Houve discussões, mas a situação já foi contornada.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Maringá, José Maria da Silva, os manifestantes estão passando em todas as agências da cidade, para convencer os vigilantes a pararem de trabalhar e aderirem à greve. Em Curitiba diversas agências bancárias também fecharam em razão da paralisação dos vigilantes.

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Sindicato dos Bancários

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Maringá e Região, Luis Pereira, todas as agências estão sendo avaliadas para verificar se alguma delas está trabalhando com um número inferior ao contingente mínimo exigido para garantir a segurança dos funcionários e clientes da agência.

"Caso algum banco esteja trabalhando com um número abaixo do exigido, será obrigado a fechar as portas", afirma.Pereira ressalta que o sindicato é solidário à greve dos vigilantes, pois considera justas as reivindicações, mas prima pela importância de manter a segurança de funcionários e clientes dos bancos.

Exigências

De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Maringá, José Maria da Silva, existem na cidade mais de 500 trabalhadores nesta área. "Hoje 1/5 deles deve aderir ao movimento, mas vamos iniciar um trabalho de conscientização nos bancos, instituições públicas e empresas para que os companheiros entrem em greve também. Nosso objetivo é atingir 90% dos sindicalizados até o final da semana", afirma.

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Os vigilantes pedem um reajuste salarial equivalente à inflação do último ano (cerca de 7%) mais 5% de aumento real, além de elevação no adicional de risco da categoria, vale-refeição de R$ 15 e uma hora de intervalo para alimentação. O piso atual dos vigilantes é de R$ 890.

A última proposta feita pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Paraná (Sindesp), entidade patronal responsável pela negociação salarial com os vigilantes, foi de 7% sobre o piso salarial, adicional de risco, seguro saúde e vale creche, além de 10% de aumento no vale-refeição. O Sindesp garante que os índices superam a inflação projetada para o período de 1 de fevereiro de 2008 a 31 de janeiro de 2009.

Mais informações em breve