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Segundo relatório ápresentado pelo secretário de Saúde, 11 das 16 regiões do município estão em situação de alerta | André Renato/PMM
Segundo relatório ápresentado pelo secretário de Saúde, 11 das 16 regiões do município estão em situação de alerta| Foto: André Renato/PMM

Bairros de Maringá com alto risco de dengue

- Índice de 4,8% de infestação

Champagnat, João Paulino, Branca Vieira, Oásis, Pinheiros e Colina Verde.

- Índice de 4,4% de infestação

Distrito de Iguatemi, São Domingos e Santa Terezinha

- Índice de 3,9% de infestação

Zonas 4 e 7

O Índice Geral de Infestação Predial do mosquito da dengue caiu em Maringá para 1,6%, o que representa uma queda de 2,2 pontos percentuais em relação ao resultado de janeiro deste ano, quando o município apresentou índice de infestação quatro vezes acima do recomendado pelas autoridades de saúde. O resultado foi divulgado na tarde desta segunda-feira (12), durante reunião do Comitê Municipal de Combate à Dengue.

Apesar da redução, o índice ainda é preocupante, já que a média aceitável pela Organização Mundial de Saúde é de 0,99%, o que coloca onze das 16 regiões do município em situação de alerta. "Mesmo com a queda acentuada na média geral, os integrantes do comitê continuam mobilizados, e a população deve participar na eliminação dos focos do mosquito para atingirmos um nível tolerado em toda a cidade", afirmou o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi.

O levantamento de índice aponta que a maioria dos focos está localizada nos domicílios. Em alguns bairros como na Zona 8 e Vila Operária, e na região da Zona 5 e Fim da Picada, 100% dos focos estavam em resíduos e lixos. Segundo Nardi, são situações passíveis de serem eliminadas pelos moradores, o que mostra a falta de participação das pessoas.

Redução dos casos de dengue

Até a última sexta-feira (9), a Secretaria de Saúde de Maringá registrou 802 casos de dengue este ano. Na semana passada foram 44 novos casos, 28 a menos do que na semana anterior. Cerca de 600 casos aguardam resultado laboratorial.

Bairros com alto risco

O último levantamento (realizado na semana passada entre os dias 5 e 9 de abril), apontou três áreas de alto risco. Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, o maior índice, de 4,8%, foi encontrado na região dos bairros Champagnat, João Paulino, Branca Vieira, Oásis, Pinheiros e Colina Verde. A segunda área de alto risco, com média de 4,4%, está na região do distrito de Iguatemi, em São Domingos e Santa Terezinha. Na sequência, estão as zonas 4 e 7 (índice de 3,9%).

Bairros com médico risco

Com índice de médio risco aparecem oito áreas: Ney Braga, Hortência, Coca Cola, Montreal e Mandacaru (3,4%), Cidade Nova, Cidade Jardim, Real, Laranjeiras e Monte Rei (2,6%); Lea Leal, Morangueira e Alvorada III (2,6%); Jardim América, Parigot de Souza, Karina, Patrícia, Requião e Paulista (2,4%). Ainda no médio risco com 1,8% está a área do Jardim Alvorada, Alvorada I e II, Ebenezer e Sumaré, e a região do Cemitério e do Parque da Gávea. As últimas áreas com médio risco, ambas com 1,1% de focos, são da Vila Operária e Zona 8, seguido da região do Aeroporto, Vila Nova, Porto Seguro, Cidade Alta e Tarumã.

Bairros com baixo risco

Com baixo risco aparecem quatro áreas. A região do Posto Duzentão, Grevileas, Eldorado, Quebec, Herman Moraes Barros e Parque das Bandeiras apresentaram média de 0,6%. Com 0,5% estão a Vila Esperança, região da universidade e campus da UEM. Com 0,4% apareceram Itaipu, Borba Gato, São Clemente e Floriano. Com 0,2% de infestação estão Cidade Monções, Zona 5, Fim da Picada e Recando dos Magnatas. O centro da cidade é a única região com risco zero, com nenhum foco identificado pelos agentes.

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