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Política

Justiça suspende direitos políticos de quatro vereadores e vice-prefeito de Sarandi

A Justiça suspendeu por três anos os direitos políticos de quatro vereadores de Sarandi (na Região Metropolitana de Maringá) por supostas irregularidades cometidas na legislatura 2005-2008. Com a decisão proferida na quinta-feira (11), foram condenados: Rafael Pszybylski (PP), João de Lara Vieira (PSC), Belmiro da Silva Farias (PDT) e Luiz Carlos de Aguiar (PPS). Além deles, foram punidos cinco ex-vereadores, dentre eles o atual vice-prefeito Carlos Alberto de Paula Júnior (PDT).

Os outros citados foram os ex-vereadores: Antonio da Cunha, Claudionei Vitorino, Valdor da Silva e Cleiton Damasceno. A decisão foi tomada pelo juiz da Vara Cível da Comarca de Sarandi, Loril Leocadio Bueno Júnior. Segundo ele, os nove vereadores da legislatura passada terão 15 dias para recorrer. Nesse período os atuais parlamentares e o vice-prefeito poderão continuar em seus cargos.

Além da suspensão, os citados também foram condenados a pagar uma multa equivalente a 10 vezes a remuneração percebida na época (para cada um), que deverá ser corrigida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

A decisão foi motivada por uma ação por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR). Os vereadores teriam beneficiado um posto de combustíveis ao criar uma lei autorizando de forma excepcional a instalação da empresa, que está localizada a menos de 500 metros de outro posto, o que seria proibido no município.

Envolvidos

Rafael Pszybykski anunciou que vai recorrer da decisão. Já Luiz Aguiar afirma que ainda não foi notificado pela Justiça e que se pronunciaria posteriormente. "Se começa a mexer com gente grande, acabam querendo prejudicar", destaca Aguiar, que preside a comissão que investiga possíveis irregularidades cometidas pela administração do prefeito Milton Martini. O JM ainda tentou ouvir João de Lara, mas, segundo assessora dele, ele havia saído sem levar o telefone celular. Belmiro da Silva e o vice-prefeito Carlos de Paula também não foram encontrados para comentar a decisão da Justiça.

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