A Secretaria de Trânsito e Segurança (Setrans) reprovou mais de 20% dos táxis de Maringá, que circulavam fora dos padrões exigidos, em vistoria anual. Dos 185 veículos vistoriados, 40 apresentaram problemas e terão que se adequar para obter a liberação definitiva do Município.
Segundo o gerente do setor de Transportes Especiais da Setrans, José Maria Bernadelli, as falhas observadas não representam riscos para o trânsito e para passageiros e motoristas. Ele explicou que foram dados prazos para que os taxistas façam as correções necessárias. Só depois disso é que os automóveis receberão a liberação definitiva.
A maior parte dos problemas encontrados - cerca de 40% dos casos - é referente às avarias exteriores - como o estado da lataria - e interiores, como as condições dos assentos, cintos, lanternas e faróis, entre outros itens de segurança, além da limpeza.
Um terço dos veículos fiscalizados foi reprovado porque estavam com os pneus desgastados. Os demais 30% dos casos envolvem a falta de extintor, triângulo, estepe, chave de roda, macaco, além do letreiro luminoso existente sobre os táxis.
Sindicato discorda da vistoria
O presidente do Sindicato dos Taxistas de Maringá, Márcio José da Silva, criticou a forma como a vistoria foi feita em Maringá. Para o representante da categoria, a Prefeitura reprovou carros que estavam apenas com alguns riscos na lataria.
Silva disse acreditar que no máximo dez carros realmente apresentaram algum tipo de problema que merecia a reprovação na vistoria. "Nem o Contran [Conselho Nacional de Trânsito] impede a transferência do veículo riscado ou com um pequeno amassado. Isso não oferece risco a ninguém, só deixa o carro mais feio", explicou.