O mapa aponta lugares com três tipos de acesso: livre, restrito (que necessita de senha) e pago.| Foto: Fábio Dias

Pontos de Wi-fi com acesso livre em Maringá*

- Aeroporto Silvio Name Júnior

- Centro Universitário de Maringá (Cesumar)

- Confeitaria Holandesa

- Faculdade Ingá (Uningá)

- Flor Café

- Hotel Indaiá

- Leduvinos Churrascaria

- Marcos Boutique de Pão

- Posto Sulamericano

- Romanus Motel

- Shopping Cidade

- Shopping Maringá Park

- Wizard Vip Centro

* Pontos cadastrados no Mapa Wi-Fi

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Cidades brasileiras com maior número de pontos cadastrados no Mapa Wi-Fi

- São Paulo (SP) - 214 pontos

- Belo Horizonte (MG) – 89 pontos

- Rio de Janeiro (RJ) – 88 pontos

- Curitiba (PR) – 70 pontos

- Maringá (PR) – 65 pontos

O mapa, criado há cerca de três meses pelos amigos Ricardo Silva e Thiago Melo, está se tornando referência entre os internautas
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Maringá se tornou uma das primeiras cidades do Brasil a ter mapeada sua rede de acesso à Internet sem fio, chamada de wireless. O mapa, criado há cerca de três meses pelos amigos Ricardo Silva e Thiago Melo, está se tornando referência entre os internautas. Até o início de agosto 65 locais de conexão já haviam sido cadastrados na cidade.

O mapa aponta lugares com três tipos de acesso: livre, restrito (que necessita de senha) e pago. Entre os pontos, 58 são gratuitos (13 com acesso livre), como residências, instituições de ensino, estabelecimentos gastronômicos, shoppings, entidades, entre outros locais. A maioria está localizada na região central da cidade.

O site maringaense, que pode ser acessado aqui usa a interface do Google Maps, serviço gratuito de pesquisa e visualização de mapas e imagens de satélite na web. "Nós não queremos simplesmente catalogar sinal, como alguns sistemas fazem. Nossa proposta é criar um catálogo de estabelecimentos onde você pode passar um tempo, fazer uma reunião, e não apenas captar o sinal e ficar sentado na calçada", fala Silva.

O site permite que os próprios usuários adicionem informações ao mapa. Também cabe aos internautas informar erros, como no modelo bem-sucedido da Wikipédia. "Criamos um sistema no qual a própria pessoa pode entrar no site, clicar em um ponto onde há a rede e preencher os dados. Tudo isso sem cadastro, sem burocracia e em tempo real", explica Melo.

Como surgiu o mapa

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De acordo com Silva, que trabalha no desenvolvimento de sites, a criação do mapa aconteceu de forma quase acidental, em uma tarde de domingo. "Nós tínhamos marcado uma reunião de trabalho e precisávamos de um local que tivesse conexão com Internet wireless. Ficamos mais ou menos duas horas procurando. Tivemos, então, a ideia de anotar quais estabelecimentos ofereciam o serviço. Uma lista para atender nossa necessidade".

A dupla percebeu que a dificuldade para encontrar pontos com conexão sem fio era enfrentada por várias pessoas. Por isso, publicou na Internet a relação de locais com acesso wireless na cidade. Com a divulgação do serviço nas redes sociais, a lista se tornou popular rapidamente. "Muitas pessoas começaram a nos cobrar para que colocássemos listas semelhantes em outras cidades. Então decidimos criar o mapa, que levou uma semana para ser feito", conta Melo.

200 visitas por dia

O Mapa Wi-Fi conta hoje com pontos em cidades da Venezuela, Argentina, Inglaterra, Suécia, Dinamarca, Alemanha, entre outros países. Apesar de recente, o sistema já foi citado pelos principais sites de tecnologia do país, o que garantiu um pico de quatro mil visitas registradas em um único dia. Em média, o site recebe 200 visitas diárias, número que agrada aos criadores. "Acho que o projeto deu tão certo porque ele não foi pensado em ser um negócio, mas sim uma ferramenta para resolver nosso problema", analisa Silva.

Com o sucesso do projeto, a dupla já trabalha em uma nova versão do mapa, com modelos em outros idiomas e com aplicativos para os telefones celulares. "Queremos que o site tenha mais funcionalidade e interatividade. Mas esse é o nosso ‘projeto da madrugada’, já que, durante o dia, desenvolvemos sites para nossos clientes", explica Melo.

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