A campanha de vacinação contra a gripe A H1N1 termina em duas semanas, mas a meta determinada pelo Ministério da Saúde para Maringá já foi superada. Considerando todos os grupos, o governo federal estipulou que 157 mil pessoas fossem imunizadas. No entanto, de acordo com o último levantamento, divulgado nesta sexta-feira (7), 176,2 mil vacinas já foram aplicadas na cidade - 12% a mais que a meta.

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Ainda há um grupo, formado por adultos com idade entre 30 e 39 anos, que não foi vacinado. O atendimento para esse público começa na próxima terça-feira (11) e se estende até o dia 21, quando termina a campanha.

A coordenadora de vacinação de Maringá, Edlene Aceti Goes, afirma, porém, que não há garantia de que todas as pessoas vacinadas tivessem, de fato, direito às doses. Isso porque é possível que muita gente tenha alegado sofrer de alguma doença crônica, tendo direito à vacina, mesmo não se enquadrando nessa situação. Não estão sendo exigidos documentos que comprovem a existência da doença alegada.

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Além disso, vários moradores de outros municípios se imunizaram em Maringá, pois também não é preciso apresentar qualquer comprovante de residência.

"Muitas vezes, vemos que a pessoa não tem doença crônica, mas temos de acreditar na palavra dela", diz Edlene. "Já os moradores de outros municípios nem sempre falam que são de fora, porque têm medo de não receberem vacina, embora a campanha seja nacional e eles possam se imunizar em qualquer lugar."

A coordenadora acrescenta que, desde 8 de março, quando a campanha começou, os 28 pontos de vacinação em Maringá passaram por algumas dificuldades, incluindo falta de vacinas.

Calendário

Pessoas com doenças crônicas e os jovens de 20 a 29 anos podem se vacinar, em Maringá, até o fim da tarde desta sexta-feira (7). Entre os dias 11 e 21 de maio, os adultos de 30 a 39 anos serão atendidos. Segundo a coordenadora de vacinação municipal, gestantes e crianças de 6 meses a 2 anos podem continuar se imunizando. "As crianças precisam tomar a segunda dose, caso contrário não estarão protegidas", diz Edlene. "As crianças integram o único grupo que precisa de duas doses, porque o organismo delas reage de maneira diferente à vacina", esclarece.

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