Maringá confirma mais oito casos de dengue

A Secretaria de Saúde de Maringá recebeu, nesta quinta-feira (21), a confirmação de oito novos casos de dengue, aumentando para nove o número de casos confirmados da doença neste ano. Houve ainda 87 notificações. A proliferação da doença reflete o alto índice de infestação constatado na cidade - 3,8%, conforme o último levantamento. O índice aceito pelas autoridades de saúde é 1%.

Entre os nove casos confirmados, sete são autóctones e dois, importados. Em todo o ano passado, o município teve 60 casos. O secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, não tem um balanço circunscrito apenas a janeiro de 2009, mas afirma que os nove casos deste mês estão dentro da média histórica.

Nardi, contudo, alerta para o rápido crescimento da doença nos últimos dias: até 8 de janeiro, eram 16 notificações e somente um caso confirmado. "São números que nos deixam em alerta e devem despertar a atenção de toda população para as medidas de combate ao mosquito transmissor", disse, em entrevista ao site da Prefeitura.

Nardi fala ainda que, como a taxa de infestação na cidade é alta, "a tendência é o quadro se agravar muito rápido". Ele lembra que a melhor forma de se evitar uma epidemia é o fim de pontos de água parada. A maioria dos focos está em lixo e resíduos sólidos nos quintais, tinas e reservatórios de água, além de pratos de vasos de plantas e pneus.

Bairros mais atingidos

O secretário cobra ação especialmente dos moradores dos seguintes bairros: Champagnat, Oásis, João Paulino, Branca Vieira, Colina Verde e Pinheiros, que têm índice de infestação de 13,5%. Também é preciso atenção nas regiões do Mandacaru, Ney Braga, Coca Cola, Hortência e Montreal, com 7,2%; Alvorada, Alvorada II e III e Ebenezer, com 5,4%; Cidade Nova, Cidade Jardim, Real e Laranjeiras, com 4,2%; Aeroporto, Vila Nova, Porto Seguro, Cidade Alta e Tarumã, com 4,1%; Alvorada III, Morangueira e Lea Leal, também com 4,1%, e Requião, Paulista, Karina, América e Parigot de Souza, com 3,6%.

Sintomas

A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado pelo vírus. Esses mosquitos costumam picar durante o dia, principalmente no início da manhã e fim da tarde. Os principais sintomas da doença são febre, dor de cabeça, dor no corpo e dor retro-orbital, além de dor nas juntas e manchas vermelhas pelo corpo. Quem apresentar os sintomas deve procurar um serviço de saúde.