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Agentes ambientais da Secretaria de Saúde estão encontrando muitas casas fechadas neste período de férias
Na próxima terça-feira (12), a Secretaria de Saúde de Maringá apresentará o primeiro Levantamento Rápido de Infestação do mosquito Aedes aegypti (Lira) de 2010. Antes mesmo da divulgação, as autoridades já alertam para a proliferação do mosquito da dengue nessa época do ano.
De acordo com o secretário municipal da Saúde, Antonio Carlos Nardi, o período entre dezembro e fevereiro apresenta condições propícias para o aumento do índice de infestação predial. Isso ocorre em consequência das temperaturas elevadas e constantes chuvas, que ocasionam o aumento dos pontos com água parada. "Antes de fechar a casa para viajar as pessoas devem observar a presença de objetos que podem acumular água dentro e fora das casas", apela Nardi.
Segundo a assessoria de comunicação do município, agentes ambientais da Secretaria de Saúde continuam visitando as residências. O problema é que as equipes estão encontrando muitas casas fechadas nesta época de férias.
"Quem viaja e deixa a casa fechada precisa tomar medidas como lacrar ralos que podem acumular água inclusive do tanque de lavar roupas, evitar água parada em bebedouros de animais, eliminar os pratos de vasos, manter os vasos sanitários tampados e a caixa d´água fechada, e desobstruir as calhas", salienta Nardi.
Outra preocupação é com relação ao destinos dos viajantes, já que muitas cidades estão com índices elevados de casos notificados e confirmados da dengue. "Ao final das férias, é sempre comum a confirmação de casos importados de outras regiões", lembra o secretário de Saúde. A orientação para os visitantes é evitar áreas onde se percebe a existência do mosquito Aedes aegypti, além de utilizar repelente sempre que for necessário.
Lira
No último Levantamento Rápido de Índice de Infestação de Aedes Aegypti no Paraná (Lira), Maringá foi considerado município em situação de alerta. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a cidade apresentou média geral de 1,9%. O índice tolerado pela Organização Mundial de Saúde é de até 1% de infestação predial para cada dez residências. Ainda segundo o último Lira, quatro cidades da região Nororeste do Estado: Maringá, Campo Mourão, Cianorte e Paranavaí apresentaram índice de infestação predial entre 1% e 3,9%. São considerados municípios em situação de alerta, de médio risco.
Já outras três cidades: Umuarama, Mandaguari e Marialva apresentam índices satisfatórios, com menos de 1% dos imóveis apresentando infestação por larvas do mosquito Aedes aegypti. Para a Sesa, essas cidades são consideradas de baixo risco, embora casos isolados possam existir.O estudo ainda revelou que Paiçandu registrou índice de infestação predial superior a 4%, o maior valor entre os 20 municípios pesquisados. Segundo a avaliação, a cidade apresenta risco iminente de epidemia de dengue.
