Parques estaduais podem ser privatizados

No próximo mês, deve ter início o Plano de Desenvolvimento Turístico e Uso Público em Unidades de Conservação do Estadodo, projeto que prevê a privatiação dos parques do Paraná.

Um dos objetivos da medida é conceder à iniciativa privada o controle de visitações, transporte e infraestrutura de alimentação dos parques e em contrapartida ter retorno financeiro e logístico para preservar o patrimônio natural e ambiental desses espaços.

A ideia é iniciar as ações até o fim do ano nos parques de Vila Velha, em Ponta Grossa; do Monge, na Lapa; e Guartelá, em Tibagi, além da Ilha do Mel, no litoral. Outras 24 áreas de conservação poderão fazer parte do projeto. Entre as possibilidades de concessão estão a exploração de turismo de aventura e ecoturismo (caminhada, trilhas, rappel e rafting, entre outras) e concessões de serviços como transporte interno e refeições.

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Maringá poderá ter um zoológico nos próximos meses. Pelo menos esta é a pretensão da prefeitura, que planeja repassar uma área de 15 hectares para alguma empresa privada que esteja disposta a construir e administrar um parque deste gênero. Na quinta-feira (12), o município tornou público que requereu ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) uma licença prévia para a instalação do empreendimento.

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De acordo com o secretário do Meio Ambiente, Leopoldo Fiewski, cinco lotes de terra deverão ser entregues por meio de concessão, ou seja, a iniciativa privada pagaria ao município pelo direito conduzir os serviços no local. "O edital que está sendo montado prevê a instalação de uma unidade de lazer privada, um equipamento turístico que gere receita para a cidade", explicou o secretário.

Segundo o presidente da Urbanização Maringá S/A (Urbamar), Fernando Camargo, ainda não há um prazo para a resposta do IAP. "Precisamos da permissão do IAP. Somente com esta autorização é que podemos publicar o edital para a licitação. Trata-se de um processo de médio a longo prazo", revelou.

A área planejada para o novo parque está localizada na Gleba Ribeirão Paiçandu, próximo ao Parque dos Cerealistas, nas margens da rodovia PR-323. Segundo Fiewski, outros espaços também estão sendo estudados.

"Vamos ver a condicionais que serão colocadas pelo IAP e analisar se o local vai continuar sendo viável. Mas é uma área que está desimpedida e que terá menos problemas ambientais. Queremos que aquele espaço receba um empreendimento sustentável."

Animais do Parque do Ingá podem ser levados para futuro zoológico

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Caso o zoológico seja de fato instalado no município, existe a possibilidade do local receber os animais que estão no Parque do Ingá. Há pelo menos dois anos, a prefeitura tenta autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para retirar os bichos da área.

Sem a transferência, o município está impedido de dar sequencia em algumas obras de revitalização do parque, que está fechado desde 2009. "Se até lá [construção do zoológico] não conseguirmos outro local indicado pelo Ibama, pretendemos levar esses animais para este novo espaço", revelou Fielski.

Atualmente, vivem no Parque do Ingá jabutis, cachorros do mato, saguis e a leoa Doti. O seu companheiro Kimba morreu em março deste ano, vítima de pneumonia crônica e degeneração hepática (câncer).