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Câmara de Maringá

Maringá poderá contar com dia de combate à homofobia

A Câmara de Maringá aprovou em primeira discussão a criação do Dia Municipal de Combate à Homofobia, em sessão realizada nesta terça-feira (6). A proposta foi apresentada pelo vereador Dr. Manoel Sobrinho (PCdoB) e aprovada com 11 votos. Pelo projeto, o dia 17 de maio passa a ser incluído no calendário oficial de Maringá. Nesta data, a prefeitura deve promover eventos alusivos à comemoração, inclusive com a divulgação da data nos meios de comunicação locais.

Na ocasião, Sobrinho destacou que na hora de pagar impostos não se pergunta a orientação sexual e cobra-se de todos, mas na hora de garantir os direitos se nega praticamente tudo a essa parcela da população, principalmente o direito à individualidade. "Eu me sinto feliz por fazer esse projeto, mas também me sinto triste, porque o bom seria que houvesse respeito à opção de cada um."

Segundo a assessoria de comunicação da Câmara, também assinam o projeto os vereadores Wellington Andrade (PRP), Luiz do Postinho (PRP), Mário Verri (PT), John Alves Corrêa (PMDB), Belino Bravin Filho (PP) e Dr. Carlos Eduardo Sabóia (PMN). Já a vereadora Marly Martin (DEM) preferiu se abster. "Sou contra a discriminação, mas não sou favorável a valorização desse assunto", afirmou durante a sessão.

A sessão contou com a participação de diversos membros da Associação Maringaense de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis, entre eles, o presidente da entidade, Luiz Modesto Costa, que destacou a importância do projeto para que a sociedade possa trabalhar o respeito à diversidade.

Saúde e Prevenção

Outra matéria aprovada em primeira discussão foi a do vereador Paulo Soni (PSB), que propõe a criação do projeto Saúde e Prevenção nas Escolas. O trabalho tem por objetivo reduzir a vulnerabilidade dos jovens às doenças sexualmente transmissíveis, à infecção pelo HIV, à AIDS e à gravidez não planejada por meio de ações articuladas entre as escolas e unidades básicas de saúde. No projeto o vereador prevê a inclusão dos temas de saúde reprodutiva e sexual tendo como elemento principal a educação preventiva e a formação de consciência crítica além do treinamento dos professores, disponibilização de preservativos nas escolas, entre outras medidas.

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