Com altas temperaturas e muitas chuvas, esta época do ano é propícia para a proliferação da doença| Foto: PMM

Sarandi vai terminar o Verão sem agentes de combate à dengue

A cidade de Sarandi, a 12 quilômetros de Maringá, deve passar o todo o Verão sem agentes de combate à dengue. Esta época do ano é considerada a mais propícia para a proliferação do mosquito que transmite a doença, devido ao calor e ao excesso de chuvas. A cidade, que está desde setembro sem profissionais para a atividade, lançará em breve um concurso público para suprir a carência, mas os aprovados devem começar a trabalhar somente em março, quando se inicia o Outono.

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1ª - Área de Alto Risco com Índice de Infestação – 13,5%
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Maringá apresenta índice de infestação do mosquito da dengue quatro vezes acima do recomendado pelas autoridades de saúde. É isso que mostra o primeiro Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (Lira) do ano, cujo resultado principal foi anunciado pelo secretário municipal da Saúde, Antonio Carlos Nardi, na manhã desta terça-feira (12). O índice geral de infestação da cidade ficou em 3,8%, enquanto o tolerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de até 1%. O Lira é o mecanismo que mede a presença de focos do mosquito no município.

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Em comparação com o último levantamento, divulgado em novembro e que mostrava infestação de 1,9%, a presença do Aedes aegypti dobrou neste início de ano em Maringá. A relação dos bairros com o maior número de focos e dos principais tipos de criadouros apontou a região do Res. Champagnat, Res. João Paulino, Res. Branca Vieira, Jd. Oásis, Jd.Pinheiros, Jd.Colina verde como área de alto risco com índice de infestação em 13,5%. Já a região com menor índice, 1,3%, foi Cidade Monções, Zona 05, Fim da Picada, Recanto dos Magnatas.

Mesmo antes do anúncio do novo índice, Nardi já alertava para o problema. Segundo ele, o período compreendido entre dezembro e fevereiro apresenta condições propícias para o aumento do índice de infestação predial. Isso ocorre em consequência das altas temperaturas e das constantes chuvas, que aumentam os pontos com água parada.

Outro problema, segundo a assessoria de comunicação do município, é que os agentes ambientais da Secretaria de Saúde continuam visitando as residências nesta época do ano, mas encontram muitas casas fechadas, por conta desta época de férias.

A gerente da vigilância ambiental de Maringá, Mariângela da Silva Felix, informa que existem 177 agentes, sendo 12 coordenadores, vistoriando a cidade. "Se for fazer a conta proporcional de um agente para cada mil imóveis, pode-se considerar o número baixo, mas no geral estamos dando conta do recado", disse.

Segundo ela, o mais importante é ressaltar para a população ajudar no combate aos focos. A gerente explica que, os maiores índices de foco, por incrível que pareça, não foram em terrenos vazios. "Encontramos muitos focos nas residências ocupadas, em brinquedos no chão, lonas, sacos plásticos. O maior problema que apontamos é a desatenção dos moradores dentro do próprio quintal", comentou.

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