O Ministério Público do Paraná (MP-PR) enviou na tarde desta quinta-feira (22) uma carta recomendando que o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) não faça o licenciamento da usina que pretende queimar lixo em Maringá. O documento também foi encaminhado pela Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente de Maringá, o Ministério Público Federal (MPF) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

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A Prefeitura de Maringá quer implantar uma usina termoelétrica para o tratamento de lixo na cidade, o que tem provocado polêmica nos últimos dias.

Segundo o documento, assinado pelo promotor José Lafaieti Barbosa Tourinho, o Município não tomou as precauções devidas para evitar danos ao meio ambiente e à saúde da população, comprovados por falta de estudos prévios sobre a emissão de gases tóxicos. Dentre outros problemas, o promotor alega ainda que o local onde a Prefeitura pretende instalar a usina, no antigo lixão, fere uma sentença dada pela 2ª Vara Cível, que proíbe o uso do local como aterro sanitário.

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A reportagem da Gazeta Maringá está tentando falar com o secretário de Meio Ambiente de Maringá, Leopoldo Fiewski. Até por volta das 19h desta quinta não havia sido possível o contato.