Nesta terça-feira tem apresentação de dança ucraniana em Maringá

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O Projeto "Convite à Dança", da Prefeitura de Maringá, traz nesta terça-feira (10), às 20h30, a apresentação da Companhia de Dança Ucraniana Verkovena, de Maringá. O show será no Teatro Reviver, às 20h30, com entrada franca.

O grupo, que existe desde 2003, é formado por 30 integrantes, entre adultos e crianças. Eles trazem ao palco a dança folclórica que era realizada nos antigos vilarejos e aldeias da Ucrânia. Sem perder a tradição, eles distribuem à plateia pão e sal antes da apresentação, símbolos da amizade e prosperidade no país.

Entre as coreografias, destaca-se uma da região central da Ucrânia, onde os rapazes dançam de cócoras, passos de difícil execução. Haverá também a apresentação de danças de todas as regiões, além das danças típicas de casamento, guerra e todo o tipo de comemoração.

Em pouco mais de cinco anos de existência, eles já realizaram mais de 300 apresentações em diversos festivais por todo o Brasil. A companhia representa a cultura de cerca de 800 famílias ucranianas que vivem em Maringá.

Festival Nacional em Maringá

Maringá será sede, em dezembro deste ano, do Festival Nacional de Danças Ucranianas. De acordo com a secretária de Cultura, Flor Duarte, a expectativa dos organizadores é de que 500 dançarinos participem do festival, que será realizado no Teatro Calil Haddad.

Integrantes da Companhia de Dança Ucraniana Verkovena e o Maringá e Região Convention & Visitors Bureau estão organizando o festival que, além dos aguardados 20 grupos folclóricos, deverá receber grupos do Chile, Argentina e Uruguai. "Em Maringá teremos uma edição especial do Festival Nacional de Danças Ucranianas com a presença de dançarinos desses países", afirma Sandro Mafra, coreógrafo do Verkovena.

Essa será a primeira vez que Maringá sediará o festival. A 15.ª edição ocorreu em novembro de 2008, em Prudentópolis, cidade paranaense em que os descendentes de ucranianos representam cerca de 70% da população. "É um sonho trazer o evento para Maringá, porque ele sempre esteve concentrado mais ao sul do país", diz Mafra.