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No Paraná, a não-comprovação de vacinação chega a 40% | Aniele Nascimento / Arquivo Jornal de Maringá
No Paraná, a não-comprovação de vacinação chega a 40%| Foto: Aniele Nascimento / Arquivo Jornal de Maringá

Faltando apenas três dias para acabar o prazo de imunização do gado contra a febre aftosa, cerca de 25% do rebanho bovino na região de Maringá está com a confirmação em aberto. Segunda-feira (30) é o último dia para os pecuaristas entregarem as guias de comprovação nas unidades veterinárias da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Seab), mas muitos ainda vão utilizar esse fim de semana para o trabalho. O levantamento preliminar é referente aos 29 municípios pertencentes ao Núcleo Regional da Seab em Maringá, que juntos somam 351,8 mil cabeças.

A média de não-confirmação no restante do estado é de aproximadamente 40%, mas a vacinação efetiva já deve ter ultrapassado 90%, na análise de Walter Ribeirete, coordenador de vacinação contra aftosa da SEAB. Muitos produtores estão comprando as vacinas e vão fazer a imunização neste fim de semana "Geralmente os pecuaristas deixam para confirmar na última hora, mas esse ano o atraso foi maior. Isso atrasa o fechamento dos nossos relatórios e piora o atendimento nas unidades veterinárias, pois todo mundo vai ao mesmo tempo", explicou o coordenador.

Os produtores precisam ficar atentos e não perder o prazo. "Se não confirmar, vai aparecer como se não tivesse vacinado e com isso o pecuarista já fica sujeito a sanções. Eles devem comparecer o quanto antes para não dificultar o serviço posterior, quando os técnicos precisam buscar os comprovantes nas propriedades", explicou Ribeirete.

Com base na vacinação total do rebanho em 2008, a SEAB projeta a população bovina atual. Ano passado eram 9,6 milhões de cabeças, das quais 98,3% foram imunizadas. Umuarama, Maringá e Paranavaí detêm a maior concentração: 2,5 milhões.

Nova metodologia

O Paraná adotou em 2009 uma nova metodologia de vacinação contra a aftosa. Na primeira etapa da campanha, finalizada em maio, apenas metade do rebanho recebeu as doses, depois de 40 anos de vacinação ininterrupta de 100% dos animais. Apenas animais com no máximo 24 meses foram imunizados na ocasião, mas agora a determinação é para o total.

Os pecuaristas continuam obrigados a declarar todo o rebanho junto às Unidades Veterinárias da Seab, inclusive os bovinos e bubalinos. Para cada animal adulto não vacinado ou não declarado, o criador recebe multa de R$ 87,27, além de outras sanções administrativas.

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