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Máscaras para se proteger da gripe A começa a faltar em estabelecimentos onde são comercializadas. A procura aumentou consideravelmente em Maringá depois que dobrou os casos da doença no estado. Mesmo sem registrar mortes pela nova gripe na cidade e com a confirmação de apenas dois casos, a poteção usada geralmente por profissionais da saúde está sumindo das prateleiras. E a procura pelas máscaras vai desde as mais simples até aquelas mais sofisticadas.
Segundo o vendedor de um estabelecimento que comercializa o produto, Maicon Correa restam poucas unidades nas distribuidoras. "Fizemos uma compra há 15 dias e até agora o material não foi entregue", disse. Numa loja da cidade, a saída das máscaras que têm certificação da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) cresceu tanto que em duas semanas o estabelecimento vendeu quase 500 máscaras, o dobro do que é comercializado normalmente.
Com o aumento da procura e a falta do produto os preços também aumentaram. Máscaras com certificação da Anvisa que custavam R$ 2,20 estão sendo vendidas por R$ 7,50. Aumento de aproximadamente 200%.
Na tarde desta quinta-feira (30), o assistente técnico Rogério Manholer comprou três caixas de máscaras simples para a mulher que trabalha num hospital. "Ela precisa porque usa bastante e o hospital não tem o suficiente para todo mundo", explica.
De acordo com o médico infectologista, José Ricardo Coleti Dias, não há a necessidade de pessoas saudáveis ficarem usando as máscaras diariamente. "A máscara pode ser usada por uma pessoa que tem gripe, ou por aquela que vai ter contato com uma pessoa com sintomas de gripe", disse.