A direção do campi de Maringá da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) ratificou na noite da última quarta-feira (29) a decisão de suspender as aulas até 10 de agosto, por causa do temor de que o vírus influenza, responsável pela transmissão da Gripe A (H1N1), circule entre os estudantes. A decisão já havia sido anunciada na tarde de quarta pela direção geral da instituição e vale para todo os campi, inclusive o de Londrina, que tem cerca de dois mil alunos.
A PUCPR mantém o campi de Maringá há cinco anos, com a oferta de seis cursos de graduação (Administração, Direito, Enfermagem, Filosofia, Nutrição e Turismo) e oito de especialização (nas áreas de Direito, Ciências Humanas, Jurídicas e Saúde). A universidade tem cerca de 1.200 alunos na cidade.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM), cujas férias terminaram na última terça (28) e que tem cerca de 17 mil estudantes de graduação, também suspendeu as aulas, por determinação do governador Roberto Requião (PMDB). A determinação vale para as seis universidades e sete faculdades estaduais do Paraná.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) confirmou o recebimento do ofício da Seti e informou que as aulas serão suspensas a partir da tarde desta quinta.
O Centro Universitário de Maringá (Cesumar) não adotou medidas específicas. O recesso escolar da instituição terminou na segunda-feira (20). O Cesumar tem cerca de 10 mil alunos.
Escolas
Apesar de o Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe-PR) ter adiado o retorno às aulas em 200 escolas particulares da região metropolitana de Curitiba até 10 de agosto, o Sinepe da região de Maringá resolveu manter o calendário normal de aulas.
Alguns colégios particulares estão adotando medidas preventivas contra a doença, como a intensificação da limpeza e o isolamento de alunos com casos suspeitos.
No caso do Colégio Marista, a direção decidiu adiar por até 10 dias o retorno à aula de estudantes que viajaram à Argentina, aos Estados Unidos ou ao Rio Grande do Sul. Cerca de 60 dos 1.600 alunos da instituição estão nessa situação.
Nas escolas públicas, as aulas também acontecem normalmente, mas os alunos estãorecebendo orientações de prevenção. Durante as férias, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) preparou material com informações sobre a gripe A para ser distribuído nas escolas.