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O presidente da Urbanização de Maringá S/A, Fernando Maia Camargo, atendeu convocação dos vereadores para esclarecer a atuação da empresa na cidade. A discussão na sessão desta quinta-feira (8) acabou ficando centrada no problema da falta de vagas de estacionamento na região do Novo Centro. Para o vereador Dr. Sabóia (PMN), vice-presidente e responsável pela convocação, "o projeto arquitetônico do Novo Centro foi um desastre e virou um caos da ocupação urbana". Os parlamentares quiseram saber quais providências a Urbamar vai tomar para aumentar a oferta de vagas de estacionamento na região.

Para Sabóia, a ocupação do espaço do Novo Centro deu brecha para que os condomínios não precisassem construir garagens. Assim, os moradores usam todas as vagas disponíveis na rua, não sobrando espaço para as pessoas que vão até o centro fazer compras. A regra obriga que para cada 100 metros quadrados de imóveis construídos, uma vaga de garagem seja aberta, mas a região conta com muitas quitinetes, que não passam de 40 metros e ficam desobrigadas. Os prédios da região ainda não seguem padrão, o que diminui a beleza estética do local.

A reposta de Maia foi a proposta de um grande projeto que criará até 2,2 mil vagas na região. Mas como essa é uma solução a longo prazo, Maia disse que a opção agora são os investimentos em estacionamentos privativos. Há inclusive em tramitação, segundo ele, a abertura de uma licitação que vai ceder terrenos da prefeitura no local, onde os empresários poderão explorar serviço de estacionamento. "Todas as grandes cidades têm problemas de estacionamentos, mas nem todas dispõem do espaço que Maringá tem na região central", defendeu.

Viabilidade da empresa

Outros parlamentares aproveitaram o momento para saber de outras ações trabalhadas pela Urbamar e sobre a manutenção da estrutura da empresa. Flávio Vicente (PSDB) quis saber porque a Urbamar não está atrelada a outra secretaria e Mario Verri (PT) quis saber porque a dívida da empresa saltou de zero, em 2008, para R$2 milhões, em 2009.

Maia respondeu aos vereadores explicando que a Urbamar é uma empresa de economia mista que tem autonomia para firmar convênios sem depender do orçamento do município, o que é uma vantagem, segundo ele. Sobre a dívida, o presidente explicou que trata-se de um empréstimo feito pela prefeitura em nome da Urbamar.

Verri não considerou as explicações esclarecedoras. Para ele, a questão dos gastos de manutenção da Urbamar deveria ter sido mais debatida. "É uma estrutura muito grande, basicamente composta de cargos comissionados. A previsão é de R$700 mil de despesa em 2010", disse.

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