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Nesta quarta-feira (21), parte do desvio ferroviário construído entre a Avenida Paraná e a Rua Arlindo Planas já havia sido retirada, possibilitando a complementação do asfalto | Divulgação - Assessoria PMM
Nesta quarta-feira (21), parte do desvio ferroviário construído entre a Avenida Paraná e a Rua Arlindo Planas já havia sido retirada, possibilitando a complementação do asfalto| Foto: Divulgação - Assessoria PMM

15 cruzamentos com a linha férrea foram eliminados

Orçadas em R$ 118 milhões as obras de rebaixamento da via férrea visam harmonizar o trânsito rodoferroviário no perímetro urbano, desde a Estação Montana (lado leste) até a Avenida Paranavaí (lado oeste), local onde tem início o Pátio de Manobras Ferroviário.

No trajeto de aproximadamente sete quilômetros de extensão das obras de rebaixamento da linha férrea já foram construídos viadutos nas avenidas Tuiuti, Gaspar Ricardo, Rebouças, Monlevade e na Rua José de Alencar, além do túnel do Novo Centro que eliminou as passagens em nível nas avenidas Pedro Taques, São Paulo, Herval, Duque de Caxias e Paraná e nas ruas Piratininga e Basílio Saltchuk.

Com a construção do novo túnel da Zona 6, acabaram também as passagens em nível na Avenida Dezenove de Dezembro e na Rua Arlindo Planas, completando a eliminação de 15 cruzamentos no perímetro urbano de Maringá

As obras de rebaixamento da linha férrea, em Maringá, devem ser encerradas até março do ano que vem. Pelo menos esta é a expectativa do presidente da Urbanização Maringá S.A.(Urbamar), Fernando Camargo, que espera liberar totalmente o tráfego na Avenida 19 de Dezembro a partir de fevereiro de 2012.

"Apesar de não haver mais a passagem do trem no local, os trilhos ainda precisam ser retirados da 19 de Dezembro. Também serão feitas outras obras como a colocação de muros e adequação do traçado da pista", revelou Camargo.

Nesta quarta-feira (21), parte do desvio ferroviário construído entre a Avenida Paraná e a Rua Arlindo Planas já havia sido retirada, possibilitando a complementação do asfalto. Na sequência, as equipes farão a instalação do muro lateral norte, estrutura que dará suporte à pista da supervia paralela à Avenida Guaíra, entre as avenidas 19 de Dezembro e Paraná.

Logo depois terá início a colocação das vigas para concretagem da laje de cobertura do túnel. De acordo com o presidente da Urbamar, só depois desse processo, é que haverá a liberação da pista oeste da 19 de Dezembro na altura da cabeceira do novo túnel, eliminando o desvio no trânsito que há no local.

Sem passagem de trem, população se mostra aliviada

A eliminação do cruzamento da linha férrea com a Avenida 19 de Dezembro trouxe alívio para muitas pessoas. Dois dias depois do último trem passar pelo local, a secretária Bianca Cristina já notou a diferença no trânsito. "Antes, o trem passava e a avenida ficava congestionada da [Avenida] Colombo até quase a [Avenida]Brasil. Agora dá pra andar tranquila", conta ela, que trabalha em uma empresa de informática próximo aos trilhos.

Outra que se mostra satisfeita com a obra é a estudante de Publicidade e Propaganda Isabela Agulhon Ventura, que costuma passar pelo local todas as semanas. Não foram poucas as vezes que ela acabou presa no congestionamento causado pelo trem. "Só por não ter que ficar esperando ele passar já ajuda muito".

Isabela conta que o namorado dela também tem motivos para querer esquecer os trilhos. "O trem estava vindo e ele viu que os carros estavam parando. Então, ele virou uma rua antes para desviar, mas um carro que estava correndo muito rápido acabou batendo. Hoje ele está sem carro porque tentou desviar do trem", conta.

O produtor musical Elias Semiguen Neto nunca tentou pegar outra rua ao ver o trem chegando, mas confessa ter se atrasado para alguns compromissos."Procurava me conformar". Semiguen acha que haverá uma melhora no fluxo da via, mas acha que outras medidas precisam ser tomadas. Com o aumento do número de veículos, talvez seja necessário aplicar o sistema binário, como foi feito nas avenidas centrais", opinou.

Segundo o gerente de tráfego da Secretaria dos Transportes (Setran), Gilberto Purpur, ainda não há como dizer se houve uma significativa melhora no trânsito da 19 de Dezembro. "O trem passava quatro vezes por dia e levava em média 15 minutos para cruzar a avenida. Nas demais 23 horas, o tráfego era normal ", explica. Purpur acredita que uma mudança maior poderá ser sentida quando a via for totalmente liberada.

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