O governador Roberto Requião (PMDB) assinou, na manhã desta terça-feira (22), a anistia de uma dívida de R$ 4,5 milhões que a Prefeitura de Maringá tinha com o Estado. Medidas idênticas beneficiaram outros sete municípios: Curitiba, São José dos Pinhais, Londrina, Fazenda Rio Grande, Campo Largo, Piên e Araucária. A maior dívida era a da capital, de R$ 464 milhões. A menor era justamente a maringaense. O perdão havia sido aprovado pela Assembleia Legislativa no fim de novembro.
As dívidas foram contraídas em 1990 pelas companhias de desenvolvimento das cidades em questão. Os recursos deveriam ser utilizados para a implantação de multinacionais no estado e foram captados junto ao Fundo de Desenvolvimento do Paraná. As companhias de desenvolvimento são empresas de sociedade anônima controladas pelas prefeituras. Ao todo, os débitos somam de R$ 960 milhões.
Durante a assinatura das anistias, Requião criou polêmica ao provocar o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), que é desafeto político do governador e que não compareceu à reunião em que os atos foram firmados. "A anistia de uma dívida de R$ 450 milhões é tão banal que provavelmente ele tinha uma coisa mais importante para fazer", disse. O vice-prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), representou o município.
Confira o valor da dívida de cada cidade: Curitiba (R$ 464,6 milhões), São José dos Pinhais (R$ 241,7 milhões), Londrina (R$ 127 milhões), Fazenda Rio Grande (R$ 55,8 milhões), Campo Largo (R$ 36,6 milhões), Piên (R$ 18,4 milhões), Araucária (R$ 11 milhões) e Maringá (R$ 4,5 milhões).
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