A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou a primeira morte por gripe A (H1N1) neste ano em Maringá. Segundo o boletim divulgado na sexta-feira (21), a vítima era uma mulher de 45 anos, que possuía uma doença neurológica. Do começo do ano até agora, a cidade já registrou 27 casos de gripe sendo 15 contaminações pelo vírus H1N1, 6 de H3N3 e 6 de Influenza B. Na 15ª Regional de Saúde de Maringá foram registrados 49 casos.
A região de Maringá só perde para a Região Metropolitana de Curitiba (70 casos) no número de confirmações da doença. "Estávamos em uma epidemia de dengue. Muitas pessoas estão fragilizadas e os vírus se aproveitam dessa fase de fraqueza", declarou o diretor da 15ª Regional, Kazumichi Koga. Apesar do número expressivo de casos, Koga informou que o avanço da doença não é rápido na região. "Não é nada assustador", disse. "Percebemos que em São Paulo o vírus está se comportando mais violento, com casos de óbitos. Existe a tendência de isso chegar aqui, mas por enquanto não fomos afetados", acrescentou.
A 15ª Regional informou que os pacientes em estado gripal podem buscar o remédio, com receita médica, gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde [UBS]. "Na suspeita de síndrome gripal, quando o paciente estiver com febre, o médico tem que entrar com a medicação [o Tamiflu]. Esse remédio não vai faltar e pode ser adquirido com o Município", garantiu.
Pacientes com gripe em Maringá e nas outras 28 cidades da regional precisam procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) com a receita assinada pelo médico em mãos. Em Maringá, as pessoas ainda podem procurar as Farmácias Populares para receber a medicação de graça.
Prevenção
A Sesa confirmou que a tendência é que o número de casos de gripe aumente com a chegada dos dias mais frios. A principal recomendação é manter as mãos higienizadas, se possível com o uso de álcool gel. Abrir janelas, deixar os ambientes bem arejados e com as superfícies sempre limpas também ajudam a evitar a transmissão da doença.
