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A secretária municipal de Saúde,Vera Cruz, credita o bom desempenho ao apoio da comunidade | Reprodução RPC TV Cultura
A secretária municipal de Saúde,Vera Cruz, credita o bom desempenho ao apoio da comunidade| Foto: Reprodução RPC TV Cultura

Casos em Maringá

Em Maringá, a situação é bem diferente de Ourizona. Até o último dia 19, a Secretaria de Saúde notificou 2.027 casos na "Cidade Canção", com 587 confirmações e 343 casos descartados

Graças ao envolvimento da comunidade, Ourizona não registra nenhum caso da doença há dois anos

O último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostra que a área atendida pela 15ª Regional de Saúde de Maringá é a que concentra o maior número de casos de dengue no Paraná. Apesar disso, existem locais no Noroeste do Paraná que estão dando exemplo no combate à doença. É o caso de Ourizona, que há dois anos não registra confirmações da dengue.

O município (a 36 quilômetros de Maringá) conta com quase 3.400 habitantes, que não sabem o que é dengue desde 2007, quando nove pessoas tiveram a doença. Atualmente, o índice de infestação do mosquito Aedes Aegypti é de 0,7% e está abaixo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 1% (ou seja, a cada 100 imóveis vistoriados menos de um deve ter larvas do mosquito transmissor da doença).

A secretária municipal de Saúde, Vera Cruz, credita o bom desempenho ao apoio da comunidade. "A população tem colaborado muito, denunciado os quintais dos vizinhos", afirmou em entrevista ao Paraná TV – 1ª Edição desta terça-feira (23). Além da conscientização, outra medida simples e eficiente é o trabalho preventivo. As borracharias, por exemplo,tem um acordo com a prefeitura. Para não acumular água, os pneus são retirados das áreas externas e encaminhados para um espaço coberto do município. Posteriormente, o material é repassado para uma empresa que faz reciclagem.

Casos no Paraná

De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), foram confirmados 973 casos de dengue no Paraná entre o dia 1º de janeiro e 26 de fevereiro. Destes, 806 são autóctones (ou seja, a infecção aconteceu dentro do Paraná) e 167 são importados.

Das 22 regionais de saúde do Estado, 10 registraram casos autóctones. A região de Maringá (Noroeste) é a que concentra o maior número de infecções contraídas no Paraná, com 297. Em seguida aparece a regional de Foz do Iguaçu (Oeste), 211, e Londrina (Norte) com 104 casos. Até o dia 26 de fevereiro aconteceram dois casos de febre hemorrágica por dengue e uma pessoa morreu.

Infestação

O último levantamento dos índices de infestação predial (IIP) divulgado pela Sesa aponta que as cidades com maior número de criadores de larvas do mosquito são Doutor Camargo (Noroeste), com 24,6%, Quatro Pontes (Oeste), 18,42%, Porecatu (Norte), 18,37%, Nova Aliança do Ivaí (Noroeste), 16,95%, Sarandi (Noroeste), 16,72% e Mercedes (Oeste), 16,36%.

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