A instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) não se concretizou, na sessão desta terça-feira (15), da Câmara Municipal de Maringá (CMM). A oposição, formada pelos vereadores Marly Martin (DEM), Mário Verri (PT), Humberto Henrique (PT) e Dr. Manoel Sobrinho (PC do B), não conseguiu a quinta e última assinatura necessária, para dar início à investigação. Dessa forma, a questão permanece em aberto.
As esperanças da oposição estavam Flávio Vicente (PSDB), que disse que se posicionaria durante a sessão. Ele, porém, afirmou que precisa de um "fato objetivo" para se juntar assinar o documento, pois não era suficiente o caso da servidora municipal que foi exonerada depois de ser acusada pelo Ministério Público (MP) e pela Polícia Federal (PF) de ter desviado mais de R$ 1 milhão em verbas do Sistema Único de Saúde (SUS).
Durante a sessão, Vicente disse que convidou o secretário da Saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi, para vir à CMM na sessão de quinta-feira (17), para prestar alguns esclarecimentos, para, de repente, encontrar o "fato objetivo". Vereadores da oposição tentarão argumentar, dizendo que o episódio da servidora exonerada era, sim, suficiente, mas sem sucesso.
Heine Macieira (PP) foi o único que, até agora, se posicionou contrariamente à CPI. Os outros vereadores ainda não disseram se vão assinar o requerimento, mas Henrique disse acreditar, à Gazeta Maringá, que nenhum deles vai aderir à proposta. "Como eles fazem parte do bloco de apoio ao prefeito, é possível que não apoiem a CPI", lamentou.
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