Três pessoas morreram no Paraná
A dengue já provocou a morte de três pessoas ano no Paraná. Duas foram confirmadas por exames laboratoriais nessa quarta-feira (14). Além da vítima de Maringá, uma mulher de 52 anos morreu em Foz do Iguaçu, Oeste do estado. Em todo estado foram diagnosticados 4,8 mil casos da doença.
O secretário municipal de Saúde diz que o combate à doença não mudará por conta do óbito
- RPC TV Cultura
O homem que morreu nesta semana em Maringá contaminado com dengue, tornando-se a primeira vítima da doença neste ano na cidade, morava em uma região cujo índice de infestação pelo mosquito Aedes aegypti é o dobro do aceito pelas autoridades sanitárias. Ele vivia no bairro Jardim Alvorada, que tem índice de 1,8%. O aceito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é 0,9%.
O índice em questão considera o número de domicílios de uma determinação região que apresentam focos do mosquito. Os dados mais recentes foram divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde no início desta semana.
O índice de 1,8% coloca o bairro no nível médio de risco de contaminação. O caso mais preocupante da cidade está nos bairros Champagnat, João Paulino, Branca Vieira, Oásis, Pinheiros e Colina Verde, cujo índice de infestação está em 4,8%. Em seguida estão o distrito de Iguatemi e os bairros São Domingos e Jardim Santa Terezinha (4,4%); e as Zonas 4 e 7 (3,9%).
Vizinhos também estão doentes
A família da vítima, que tinha 37 anos e ficou internada durante uma semana, confirma que a situação do bairro é preocupante. "Nos últimos dias, a situação se agravou muito. Há vários casos da doença na vizinhança", diz o vendedor Vagner Vieira dos Santos, irmão da vítima.
Santos afirma que o bairro é essencialmente residencial - de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 80%dos criadouros do mosquito estão em ambientes domiciliares. Há cerca de um ano, o pai da família também se contaminou com dengue. Ele ficou quase duas semanas internado, mas se recuperou.
Outro problema da região, segundo Santos, são chácaras que ficam praticamente abandonadas. "O dono passa uma semana sem aparecer na propriedade. Desconfiamos que haja focos do mosquito lá."
Secretaria não mudará atendimento
O secretário municipal de Saúde, Antônio Carlos Nardi, diz que a morte não provocará mudanças na forma de combate à doença nem no tratamento dos pacientes contaminados, pois todas as medidas necessárias estão sendo tomadas.
Ele fala ainda que o Jardim Alvorada recebeu oito visitas do veículo que passa o chamado fumacê, inseticida que combate o mosquito causador da doença.
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