Após ter participação fundamental na ocupação do Conjunto de Favelas do Alemão e da Vila Cruzeiro, na Penha, Zona Norte do Rio, a Marinha deixa as operações nas comunidades nesta quinta-feira (2).
Os tanques blindados e os fuzileiros navais partem nesta tarde do 16º BPM (Olaria) de volta para a base dos fuzileiros em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Se houver necessidade, a Marinha pode retornar a qualquer momento para reintegrar as operações.
Também nesta quinta, o comandante-geral do Exército, general Enzo Martins, vai ao Conjunto de Favelas do Alemão ver de perto o trabalho das tropas de paraquedistas, que continuam na comunidade.
Após invasão de casa, policiamento segue reforçado na Floresta da Tijuca
O policiamento foi reforçado na Floresta da Tijuca, na Zona Sul do Rio, depois de denúncias de que traficantes do Alemão e da Vila Cruzeiro, na Zona Norte, podem estar na mata. Há informações de que o traficante Fabiano Atanásio, o FB, chefe do tráfico no Alemão e acusado de ser responsável pela queda do helicóptero da polícia ano passado, esteja ferido na região.
O Batalhão Florestal passou a manhã desta quinta-feira (2) vasculhando a mata. As rondas dos vigilantes estão mais frequentes em toda a área. A polícia começou a investigar a hipótese depois que bandidos invadiram uma casa na Vista Chinesa e fizeram sete pessoas reféns.
Eles teriam ouvido os criminosos falarem que havia comparsas feridos na floresta."Eles falaram muito no nome do FB, que era o chefe, que estava próximo à área e eles tinham que resgatar eles de qualquer jeito. Eles dizem que eram foragidos de lá e que estavam no mato há três dias", contou uma testemunha.
Após a invasão, o dono da casa conseguiu escapar e chamar a polícia. Os criminosos fugiram. Na quarta-feira (1º), a área foi vasculhada por cerca de 30 homens do Bope e do Batalhão Florestal. Além de FB, a polícia procurada traficantes conhecido como Polegar, Mica e Pezão.
"Acreditamos que boa parte desse grupo que ocupava o Alemão está dssolvido em favelas controladas pela mesma facção", diz o major Chagas, do Bope, que descarta a hipótese dos traficantes terem ido para a Rocinha por serem de facções rivais.
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