Os médicos paranaenses decidiram manter o estado de greve estabelecido em julho e não descartam a possibilidade de paralisar suas atividades. A decisão vai depender do Congresso Nacional que vota, na terça-feira (20), os vetos impostos pela presidente Dilma Rousseff ao Ato Médico.

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"Desse modo, cumprimos as exigências legais para que a greve seja legal", comenta o presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Alexandre Bley. A classe médica se posicionou de maneira contrária às decisões de Dilma. Entre elas, o veto à exclusividade de diagnóstico e tratamento aos profissionais. "Os vetos não têm consistência nenhuma. A impressão que dá é que a presidente está retaliando os médicos por terem se rebelado contra o projeto Mais Médicos", comenta Bley.

Caso os vetos sejam mantidos, os profissionais irão se reunir novamente para deliberar sobre a paralisação. "Esperamos que os deputados e senadores ponham a mão na consciência e pensem no bem da população", argumenta o presidente.

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Existem cerca de 20 mil médicos ativos no Paraná, sendo que 9 mil estão apenas na Região Metropolitana de Curitiba.