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Em assembleia nesta terça (16), médicos aprovaram "estado de greve" e podem parar a partir da próxima semana | Associação Médica do Paraná / Divulgação
Em assembleia nesta terça (16), médicos aprovaram "estado de greve" e podem parar a partir da próxima semana| Foto: Associação Médica do Paraná / Divulgação

Médicos do Paraná aprovaram em assembleia estadual nesta terça-feira (16) a entrada da categoria em "estado de greve". A reunião, realizada em Curitiba, contou com a participação presencial de cerca de 400 pessoas, segundo cálculo da Associação Médica do Paraná (AMP). Nesta quarta (17) ocorre uma votação nacional que define os rumos da manifestação em todo o país e não estão descartadas paralisações a partir da próxima terça-feira (23).

A manifestação da categoria tem como base a tomada de algumas medidas pelo governo federal em relação à classe. O veto de partes do chamado "Ato Médico" pela presidente Dilma Rousseff e a importação de médicos estrangeiros para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS) têm causado polêmica e levaram membros da categoria às ruas em protestos pelo país. Em Curitiba, 2 mil protestaram no último dia 3.

Em nota, a AMP informou que houve apenas um voto contrário à declaração do indicativo de greve. O processo de votação foi conduzido ainda pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), e pelo Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar). Uma nova assembleia será realizada na segunda-feira (22) para a discussão do resultado da reunião nacional desta quarta (17) e deliberação sobre como serão as manifestações e/ou paralisações da próxima semana.

Os médicos do Paraná aprovaram greve por tempo indeterminado. Caso essa manifestação se concretize, a previsão é que toda a saúde seja afetada, não apenas o SUS. A paralisação neste caso seria da saúde pública, da suplementar e da privada.

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