Médicos residentes que atuam em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) de 25 estados e do Distrito Federal permanecem em greve nesta quinta-feira (2), segundo a Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR). A paralisação teve início em 17 de agosto e deve continuar por tempo indeterminado.
De acordo com a associação, o Brasil tem 22 mil médicos residentes, dos quais mais de 80% estariam em greve. A categoria reivindica reajuste de 38,7% na bolsa-auxílio de R$ 1.916,45 que é paga aos residentes. Eles pedem ainda que seja fixada uma data-base anual para o reajuste salarial da categoria, além de direito a licença-maternidade de seis meses e pagamento correspondente ao 13º salário.
Em 16 de agosto, o Ministério da Saúde informou, em nota, que ofereceu aumento de 20% na bolsa mensal a partir do Orçamento de 2011. O texto também anuncia a criação de um grupo de trabalho para analisar as reivindicações dos médicos residentes. A proposta, no entanto, foi considerada insuficiente pelos grevistas, de acordo com a ANMR.
Segundo a assessoria de imprensa da associação, os médicos residentes aguardam uma nova proposta do Ministério da Saúde, e não devem retomar as atividades até que aconteçam negociações.
Já o Ministério da Saúde, também segundo sua assessoria de imprensa, diz que mantém a proposta de reajuste feita antes do início da paralisação e só deve negociar novas propostas com o fim da greve.
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