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Prisões no Brasil

Numa inédita operação conjunta, iniciada na segunda-feira e divulgada nesta sexta, polícias civis de todos os estados e do Distrito Federal prenderam membros de quadrilhas de seqüestradores, traficantes, homicidas, estupradores e assaltantes. Só em São Paulo foram mais de 1.600 presos num único dia. O balanço total da operação só será divulgado na segunda-feira.

Apesar de o delegado Celso Ferro, diretor do Departamento de Atividades Especiais da Polícia Civil, em Brasília (DF), ter dito mais cedo que a ação tinha como objetivo chamar a atenção das autoridades sobre a atuação da Polícia Civil, o coordenador da ação negou no fim da tarde desta sexta que a megaoperação fosse um protesto.

Leia reportagem completa.

Uma operação da Polícia Civil em todo o Brasil resultou na prisão de pelo menos 2 mil pessoas, 29 somente no Paraná. Todos os detidos são acusados de homicídio.

Entre os presos no Paraná, está Dirceu Jacobi, de 29 anos, que estava foragido. Jacobi era procurado pela polícia depois que foi descoberto, no dia 16 deste mês, o cativeiro onde ele mantinha a ex-mulher em cárcere privado há nove meses.

Jacobi foi preso na tarde desta sexta-feira numa casa em Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba, município próximo de Colombo onde era o cativeiro. Jacobi, ao descobrir que a família da ex-mulher o denunciaria à polícia, no dia 9 de fevereiro de 2006, ele invadiu a casa da cunhada, Aline Emanuele dos Santos, 21 anos, e a matou com um tiro na cabeça, deixando o marido baleado na perna.

No Paraná, segundo a assessoria da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), foram mobilizados 75 policiais civis, entre delegados, escrivães e investigadores, que usaram 21 viaturas para o trabalho. A assessoria não soube informar o número de mandatos que deveriam ser cumpridos no estado.

A operação em todo o país começou na segunda-feira e terminou na tarde desta sexta. No Paraná, por ordem do delegado adjunto Franciso Batista da Costa, os investigadores pararam por 15 minutos para fazer um buzinaço pelas principais cidades do estado. Tudo para "causar a impressão da presença de carros de polícia em todos os pontos da cidade", como cita o documento assinado por Costa.

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