Fotos de alunos que invadiram a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) usando a piscina na segunda-feira (21), um dos dias mais quentes dessa primavera gelada, está causando polêmica nas redes sociais. Estudantes contrários ao movimento estão criticando e questionando a razão do ‘refresco’ do grupo que está ‘ocupando’ a universidade desde a última sexta-feira (18).
“Pausa na ‘Revolução’ para um mergulho. É um absurdo uma meia dúzia de gatos pingados impedirem milhares de estudantes de exercerem o direito constitucional de estudar. Exigiremos a responsabilização dos invasores”, disse o movimento UTFPR Livre, em sua página no Facebook. “Agora até eu já tô pensando em invadir. Vejam só como são ’oprimidos’ por quem é contra”, afirmou um usuário do Facebook.
Após a repercussão das imagens, o movimento Ocupa UTFPR CWB postou uma nota se pronunciando sobre as fotos. Segundo o grupo, a rotina dentro da ocupação não tem sido tranquila. Eles citam como parte deste cenário a entrada de um grupo contrário ao movimento dentro da UTFPR ainda na manhã de sábado e as discussões com a diretoria.
Ainda conforme o Ocupa UTFPR CWB, uma das tarefas do grupo tem sido “prezar pelo bem-estar emocional e psicológico dos ocupantes”. Para isso, na segunda-feira, receberam psicólogos, fizeram exercícios teatrais e mergulharam na piscina por um período limitado. “Não é errado pausarmos uma hora para relaxarmos e nos fortalecermos. A luta precisa de militantes saudáveis mentalmente e fisicamente. Pedimos a compreensão de todos”, informou o movimento, que afirma estar cuidando do espaço.
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