As instituições particulares de ensino superior têm por regra registrar os motivos alegados pelos inadimplentes. A culpa recai, a rigor, sobre a perda de poder aquisitivo. Mas há pelo menos três causas secretas nessa estatística: o alto valor das mensalidades (que terão acréscimo médio de 5,8% em 2006); o baixo valor dado à educação na escala de gastos da classe média; a ausência de sanções para quem deve a uma instituição de ensino. Por essas e outras, a inadimplência é o fantasma que ronda o câmpus.
- Os índices de inadimplência da PUCPR despencaram, chegando a 2% depois da rematrícula e dificilmente ultrapassando 10%. A instituição tem 26 mil alunos, entre graduação e pós-graduação.
- No UnicenP, a estimativa é que cerca de 8% dos alunos batem a mão no fundo do túnel a cada ano. "Resolvemos o problema mudando de atitude. No segundo mês da dívida começamos a acompanhar o aluno", explica José Pio Martins, vice-reitor. A instituição tem cerca de dez mil alunos. Há dois anos implantou um remédio caseiro para enfrentar a mensalidade: pagar metade, estendendo as prestações de quatro para oito anos, sem juros.
- A Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), com 11 mil alunos e 56 cursos, admite ter 20% de inadimplência, ou seja, cerca de dois mil estudantes estão no aperto. As longas rodadas de negociação seguem com pé no freio. Para o ano que vem, a maior parte dos cursos vão ter aumento que não ultrapassam 5,5% da mensalidade.
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