Curitiba – O término da visita do Papa Bento XVI ao Brasil foi notícia em jornais de todo o mundo, com destaque para as críticas feitas pelo Pontífice às formas de governo autoritárias ainda presentes na região.

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"A América Latina, como outras regiões, evoluiu, embora haja motivos de preocupação com formas de governo autoritárias ou sujeitas a certas ideologias que estavam superadas e não correspondem à visão cristã do homem", afirmou o Papa.

O El Pais, da Espanha, publicou: "Bento XVI se despede do Brasil, criticando a globalização neoliberal, o avanço das igrejas neopentecostais e o ressurgimento do marxismo".

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Os norte-americanos The New York Times e Washington Post seguiram a mesma linha ao dizer que o Papa denunciou o capitalismo e o marxismo. O periódico nova-iorquino destacou ainda: "O Papa Bento XVI incita o clero latino-americano a alimentar a fome espiritual do povo como uma maneira de se diminuir a pobreza".

"O Papa Bento XVI concluiu sua primeira visita à América Latina no domingo requisitando uma presença católica mais forte em uma região com problemas sociais que, segundo ele, o marxismo e o capitalismo exacerbaram", publicou o Post.

O francês Le Monde deu destaque às declarações do papa sobre a evangelização dos índios na América Latina. Segundo o periódico, houve numerosas reações às declarações do papa sobre a evangelização dos índios da América Latina.

Defesa

Porta-vozes do governo da Venezuela asseguraram ontem que não há nenhuma razão para pensar que o Papa Bento XVI se referiu ao presidente Hugo Chávez quando falou de "autoritarismo". "Não entendo por que se deve interpretar que as palavras do Papa se referiam à Venezuela", disse o ministro de Comunicação William Lara, em entrevista pelo canal estatal VTV.

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