Os militares do Paraná, assim como em várias capitais, estão sendo orientados pelo Comando da Polícia Militar a tomar certas medidas de segurança para prevenir possíveis atentados do Primeiro Comando da Capital (PCC). O alerta se dá em decorrência dos últimos ataques violentos orquestrados pelo grupo em São Paulo. As ações podem ter ligação com a possível transferência de presos perigosos para a penitenciária federal de segurança máxima recém inaugurada em Catanduvas, no Oeste do Paraná.

CARREGANDO :)

Uma das principais medidas solicitadas aos policiais é com relação às abordagens. "É preciso tomar o máximo de cuidado. Também com as ocorrências rotineiras, como brigas de marido e mulher que são as mais corriqueiras. O policial vai desprendido e acaba sendo surpreendido no local", alerta o tenente Wagner de Araújo, assessor de imprensa da Polícia Militar do Paraná.

Segundo Araújo, outra medida é específica aos bombeiros do Siate. "Eles devem estar sempre com coletes à prova de balas, principalmente para atendimento a feridos por armas de fogo em locais mais perigosos, para evitar qualquer tipo de problema no momento do salvamento", diz. O tenente afirma também que há reforços nas bases fixas da polícia (como sedes, módulos) e que as penitenciárias e delegacias do estado estão sendo monitoradas e realizando revistas de presos sem seguir uma rotina específica.

Publicidade

Apesar dos alertas, os policiais dizem que não houve situação concreta que possa caracterizar um clima de temor. "A gente fica com o pé atrás, mas nenhuma ameaça foi registrada até o momento (até as 18h desta quinta). Mais o aviso mesmo aos militares em geral", afirma o tenente do Corpo de Bombeiros, Leonardo Mendes.

Segundo o oficial, há colegas de trabalho que estão indo além das recomendações. "Por conta, alguns pararam de andar fardados para não correr riscos desnecessários", disse.

Interatividade I

Você se sente seguro como cidadão com o atual sistema prisional e de segurança brasileiro?

Interatividade IIVocê paranaense, que está em São Paulo, já presenciou algum tipo de violência? Conte sua história.

Publicidade