O delegado Maurício Luciano, da 17ª DP (São Cristóvão), entregou ao Ministério Público do Rio de Janeiro, na tarde desta sexta-feira (14), o inquérito que apurou a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, de 49 anos.

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O delegado indiciou o tatuador Fábio Raposo e o auxiliar de serviços gerais Caio Silva de Souza, ambos de 22 anos, pelos crimes de explosão e homicídio doloso (com intenção de matar), qualificado por uso de artefato explosivo.

Se condenados, cada um pode pegar até 35 anos de prisão. O delegado também requereu a conversão da prisão temporária por 30 dias de ambos para prisão preventiva, a fim de que os dois permaneçam presos até o julgamento.

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Como os indiciados estão presos, a promotora Vera Regina de Almeida tem prazo de cinco dias para analisar o inquérito e decidir se oferece denúncia à Justiça ou se devolve o inquérito à Polícia Civil requerendo novas diligências.

Raposo está preso na Casa de Custódia Patrícia Acioli, em São Gonçalo, região metropolitana, e Souza continua no Complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste.

Mais cedo, o delegado afirmou que o relatório final do inquérito conta com "provas robustas, imagens e depoimentos que comprovam a participação de Raposo e Souza no acionamento do rojão que vitimou o cinegrafista", no último dia 6, durante manifestação no centro da cidade.