O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, criticou ontem a "pressão" que os conselhos regionais de medicina exercem contra o programa Mais Médicos, do governo federal, e disse que a administração pública vai até o fim com a iniciativa. "Não vamos admitir qualquer tipo de ameaça ou de assédio que, às vezes, os conselhos fazem", disse o ministro.
O ministro também afirmou que, mesmo com o posicionamento contrário dos conselhos, o Mais Médicos não será interrompido. "Vamos até o fim com o programa, mesmo com todas as pressões que possam existir", garantiu. "Temos segurança jurídica, temos o apoio dos profissionais de saúde que trabalham no sistema e o apoio da população. Até o final do primeiro semestre do ano que vem, faremos de tudo para ocupar todas as vagas que os municípios pediram."
Segundo Padilha, o cronograma segue a proposta original. "Todo mês, vamos abrir inscrições para médicos brasileiros, para médicos de outros países e manter as parcerias internacionais que estamos fazendo", disse.