Por orientação da presidente Dilma Rousseff, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, receberá colegas de outras pastas nesta quarta-feira de Cinzas (10) para debater novas medidas que o governo pode tomar no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do zika vírus e do chikungunya.
A reunião terá a participação dos ministros peemedebistas Marcelo Castro (Saúde) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia da Saúde). Em conjunto, as duas pastas desenvolveram um projeto que será apresentado com uma série de medidas relacionadas ao surto da doença. Além de estudos que tratam de possíveis vacinas, o projeto prevê, por exemplo, propostas de assistência para as famílias com crianças com microcefalia.
Leia tudo sobre o Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, o zika e a chikungunya
A presidente Dilma não deve participar da reunião. A ideia é que os ministros acertem os detalhes do projeto antes de apresentá-lo a Dilma. Durante o feriado de carnaval, a presidente pediu que todos os ministros ficassem de sobreaviso para possíveis reuniões. Ela foi a Porto Alegre, mas retornou no domingo e manteve sua rotina de exercícios diários.
Nesta quarta-feira (10), a previsão é que a presidente mantenha uma agenda com compromissos ligados ao combate da doença. À tarde, Dilma vai receber representante do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic). Assim como tem feito com órgãos federais, como os Correios, Dilma tem apelado para que entidades ajudem na campanha de prevenção e erradicação do mosquito. Na semana passada, ela recebeu em seu gabinete o presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Sérgio da Rocha.
Em uma demonstração de como está atenta à questão, Dilma deve participar pessoalmente da campanha de conscientização das Forças Armadas no próximo dia 13. A ideia é que a presidente vá a algumas casas conversar com moradores sobre as medidas que devem ser tomadas para eliminar o mosquito. Ela deverá participar da visita a residências no Rio, cidade que está no centro das preocupações do governo por causa das Olimpíadas.
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