Familiares e amigos de Rachel mandaram celebrar uma missa para lembrar um ano da morte da menina| Foto: Pedro Serápio/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Familiares e amigos da menina Rachel Genofre, encontrada morta dentro de uma mala na Rodoferroviária de Curitiba em novembro de 2008, se reuniram em uma missa nesta sexta-feira (6) marcando um ano do crime. A missa foi celebrada na Igreja São Cristovão, Rua Santa Catarina, na Vila Guaíra, bairro onde a menina morava.

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Na terça-feira (3), um ato na Rodoferroviária marcou um ano do assassinato. Durante o ato, parentes e amigos da família de Rachel pediram ajuda para a solução do caso. Atualmente, o caso está sob a responsabilidade do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).

De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), desde que o corpo foi encontrado na Rodoferroviária, foram realizados 47 exames de DNA em suspeitos e percorridos cerca de 8.500 quilômetros em investigações em 17 cidades do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Sergipe. No decorrer das investigações foram apuradas 85 denúncias e mil pessoas entrevistadas. A polícia já teve 200 suspeitos.

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O crime

Rachel desapareceu ao sair do Instituto de Educação, no centro de Curitiba, onde estudava. A menina morava na Vila Guaíra e todo o dia pegava o ônibus sozinha para ir e voltar da escola. O corpo da menina Rachel foi encontrado dentro de uma mala, embaixo de uma das escadas do setor de transporte estadual da Rodoferroviária. Ela ainda vestia a camiseta do uniforme do colégio e apresentava sinais de estrangulamento. Médicos do Instituto Médico Legal (IML) confirmaram que a menina sofreu violência sexual.

Rachel cursava a 4ª série e em outubro de 2007, quando estava na 3.ª série, ela ganhou o terceiro lugar no 13.º Concurso Infanto-Juvenil de Redação, promovido pela Seção Infantil da Biblioteca Pública do Paraná. Em 2008 recebeu o primeiro prêmio no mesmo concurso.

Três dias depois do corpo ser encontrado, o ex-presidiário Jorge Luiz Pedroso Cunha, de 52 anos, foi preso em Itajaí, Santa Catarina, considerado como suspeito do assassinato. O resultado do exame de DNA, entretanto, descartou o envolvimento dele na morte da menina. Ele permaneceu preso por outro crime, atentado violento ao pudor contra uma criança de 6 anos, ocorrido em 2007.

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