Os fãs do Centro reconhecem os problemas da região, mas os pontos positivos acabam sendo mais importantes. A facilidade de locomoção e a ampla oferta de serviços são os itens que mais pesam.
"Aqui me sinto no meu paraíso", afirma a produtora cultural Consuelo Cornelsen, 57 anos, moradora do Centro de Curitiba há 20 anos. Também pudera. Ela mora em um apartamento de 500 metros quadrados no topo de um edifício, na Rua José Loureiro. O paraíso tem lá suas serpentes. "Falta iluminação, segurança e sobra poluição. A fuligem deixa tudo sujo", conta. Para ela, os prós vencem os contras com facilidade. "Não troco o Centro por nada, sou um ser extremamente urbano, adoro a solidão noturna daqui", diz a produtora, que nos fins de semana busca sossego em uma chácara em Morretes.
Agonia
A advogada Maíza Hertzel, 36 anos, é outra fã da região, onde mora há 12 anos. "Aqui tenho acesso a qualquer tipo de serviço e é ótimo para a locomoção. Com segurança, não me preocupo, já que o prédio tem portaria 24 horas", afirma.
Pensar em se mudar, jamais. "Já morei em outros bairros, mas não quero voltar, acostumei com o agito da região e ficaria agoniada de ficar ouvindo barulho de passarinho", afirma. A agonia de Maíza é parecida com a de Consuelo. "Eu me sentiria comprimida em bairros como o Batel, em que fazem um prédio ao lado do outro", diz. (TC)
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