- Computador de autor do massacre em escola no Rio é achado queimado
- Parentes em estado de choque recebem atendimento
- "Pensei que fosse morrer", conta aluno de escola atacada no RJ
- Ministro da Educação diz que caso é tragédia sem precedentes no Brasil
- Dilma está "chocada" e "consternada" com tragédia no Rio, diz porta-voz
- Carta deixada por atirador aponta premeditação do crime
- Sargento impediu massacre maior, diz Cabral
- Crime no Rio é repudiado pela Unesco e tem destaque na imprensa internacional
- Após tragédia no Rio, Dilma decreta luto de três dias
- Cabral decreta luto de sete dias no Rio de Janeiro
- Carta deixada por atirador em escola do RJ não menciona infecção por HIV
- Famílias das vítimas reconhecem corpos no IML do Rio
- "Ele sempre foi um adolescente muito ausente", diz irmão do atirador
- Massacre no Rio durou 15 min e teve mais de 100 tiros
- EUA ainda procuram padrão para massacres em escolas
Centenas de moradores de Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, e pessoas vindas de outros bairros da cidade deram na tarde deste sábado (9) um abraço simbólico na Escola Municipal Tasso da Silveira em homenagem às vítimas do massacre da última quinta-feira.
De mãos dadas ao redor da instituição, vizinhos, amigos e parentes das crianças assassinadas condenaram o ato de violência e pediram paz. Cartazes espalhados no entorno da escola clamavam por segurança e traziam mensagens de apoio às famílias dos 12 mortos.
Prisão
A Divisão de Homicídios (DH) informou que foram presos dois homens suspeitos de negociar e vender uma das armas utilizadas por Wellington Menezes de Oliveira, que matou 12 crianças em uma escola em Realengo, na Zona Oeste do Rio, na quinta-feira. Os acusados estão presos desde as 19 horas de sexta-feira (8).
O chaveiro Charles Souza dos Santos e o desempregado Isaías da Silva foram detidos por policiais militares do 21º Batalhão, de São João de Meriti (Baixada Fluminense), no bairro de Santa Cruz zona oeste do Rio. A prisão se deu após os PMs serem informados por uma terceira pessoa sobre a conversa entre Charles e Isaías na qual a dupla afirma que a arma vendida para o Sheik (apelido de Wellington), estava "afiadinha".
O revólver calibre 32 teria sido vendido por R$ 260,00, mas Charles e Isaías teriam ficado apenas com R$ 30 cada. O nome fornecido pela dupla ao delegado Felipe Renato Ettore, titular da Divisão de Homicídios (DH) do Rio, como sendo o do dono do revólver aparece nos dados da polícia como desaparecido ou morto. O outro revólver está com a numeração raspada.
A polícia agora espera conseguir junto à Justiça um mandado de prisão para os dois rapazes presos.
Neste sábado (9), foi cremado o corpo da menina Ana Carolina Pacheco da Silva, de 13 anos. As outras 11 vítimas do ataque foram enterradas na sexta-feira. O corpo do atirador segue sem identificação oficial, no Instituto Médico Legal.
Navegue pelos links em azul para ir direto aos trechos da matéria e saber mais detalhes sobre o caso