Depois de saber sobre a determinação da 1.ª Vara Cível de Paranaguá, no Litoral do Paraná, para que a prefeitura restaura a estação ferroviária do município em 90 dias, um grupo de moradores se reuniu em frente ao prédio histórico para dar um “abraço” simbólico no monumento. Embora a participação tenha sido menor que o esperado – cerca de 20 pessoas –, a reunião foi importante para que os líderes do movimento pudessem expor a atual situação da estação ferroviária e quais devem ser os próximos passos para que o prédio seja, de fato, recuperado.
Depois de ter passado a infância e a adolescência em Paranaguá, Jorge Fujita morou 23 anos no Japão. Ao voltar no ano passado já sabia que a edificação estava depredada, através das redes sociais. “Eu acho que se for feita uma boa restauração, o prazo pode ser ampliado. Mas me preocupa o que vai ser feito depois, que tipo de uso vai ser feito desse prédio”, reflete.
Um dos organizadores do movimento, o historiador Florindo Wistuba explicou que decidiu começar as denúncias após perceber que nos últimos três anos, tempo em que a estação ficou sob responsabilidade da prefeitura, o patrimônio foi abandonado. “A esperança é que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) retome o prédio”, explica.
A prefeitura anunciou na tarde de segunda-feira (30) que vai recorrer da decisão do Judiciário. Para o advogado Acyr Correia Junior, que também é um dos organizadores dos “abraços” à estação ferroviária, acredita que nesse recurso o Executivo municipal vai pedir a extensão do prazo.
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