Morreu na madrugada desta quarta-feira (28) o homem que foi dado como morto na semana passada pelo Hospital da Zona Norte de Londrina. Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa, para onde havia sido transferido após a imprecisão da equipe médica. Ele tinha hipotermia, era mantido aquecido com manta térmica e soro fisiológico e faleceu em decorrência de múltiplas complicações.
De acordo com o Hospital da Zona Norte, ele deu entrada no estabelecimento no dia 13 de setembro com um quadro bastante complexo: além de uma úlcera de pele, o paciente tinha tido pneumonia e um derrame pleural e o quadro se transformou em uma septicemia (infecção generalizada). No dia 22, uma equipe composta por três funcionários – um técnico de enfermagem, uma enfermeira e um médico – fez o procedimento padrão para verificar se o paciente havia entrado em óbito. Após a “confirmação”, foi emitido pelo médico responsável um atestado.
Na informação de óbito da Administração de Cemitérios e Serviços Funerários de Londrina (Acesf), consta que o homem morreu em decorrência de parada cardiomiopatia, sepse de foco pulmonar, broncopneumonia e insuficiência renal crônica.
De acordo com a Acesf, a morte foi informada pelo hospital às 16h20 de quinta-feira (22), e por volta das 19h a preparadora de cadáver da autarquia notou que o homem estava respirando. Os funcionários chamaram o Samu, que constatou que o idoso ainda estava vivo e encaminhou-o para a Santa Casa.
A Polícia Civil de Londrina está apurando o caso. A própria família do paciente procurou a autoridade policial para registrar o Boletim de Ocorrência (BO). De acordo com o G1, a família também contratou um advogado para ingressar com uma ação contra o hospital.
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