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O número de mortes nas rodovias estaduais do Paraná subiu 41,6% durante o feriado de réveillon de 2008/2009 em relação ao mesmo período de 2007/2008. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), foram 17 mortes registradas no período entre 18 horas do dia 31 de dezembro de 2008 e meia-noite de 4 de janeiro de 2009, contra 12 verificados entre os dias 28 de dezembro de 2007 e 1º de janeiro de 2008.

A quantidade de acidentes e de pessoas feridas também subiu. Na virada para o ano de 2008, foram 221 ocorrências, que deixaram 190 feridos. Na virada para 2009, foram 305 acidentes – o que representa aumento de 38%, com saldo de 222 feridos. De acordo com o tenente Periguary Dias Fortes, da PRE, o principal motivo dos acidentes foi a imprudência dos motoristas.

"O aumento no número de acidentes pode ser explicado por diversos fatores, como o crescimento da frota circulante e as más condições meteorológicas, mas a alta velocidade dos veículos foi determinante para a gravidade das ocorrências", diz. Ele lembra que o número de autuações também subiu, de 3.241 para 4.137.

Litoral

Fortes ressalta, no entanto, que a tendência de aumento na quantidade de acidentes, feridos e mortos não foi verificada nas estradas que passam pelo Litoral, apesar do crescimento no fluxo de veículos registrado em direção às praias. "No litoral, uma série de ações da PRE contribuiu para a queda no número de acidentes", conta.

Nos 300 quilômetros de rodovias administrados pelos postos policiais Graciosa, Pontal do Paraná, Alexandra, Guaratuba e Coroados, a redução na quantidade de acidentes foi de 44,4% de 2007 para 2008, de 72 para 46. Nenhuma morte e nenhum atropelamento foi registrado. O saldo de feridos passou de 48 para 15 (-63%).

O maior rigor na fiscalização foi responsável por um crescimento de 354,9% no número de autuações no litoral (de 386 para 1.756), apesar do aumento de apenas 26,6% no fluxo de veículos. "Radares e bafômetros, além do apoio da mídia na conscientização dos motoristas foram fundamentais para estes resultados", explica Fortes.

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