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A Polícia Civil de Medianeira, no Oeste, confirmou que o rapaz suspeito de matar dois policiais militares na noite de segunda-feira (4) e que foi morto em confronto com policiais horas depois durante um confronto usava documentos falsos. Ele havia sido preso na madrugada de segunda-feira por tráfico de drogas e mostrou documentos em que teria 17 anos. Ele conseguiu fugir da delegacia na noite do mesmo dia em que foi preso. O delegado Herculano Augusto de Abreu confirmou que as digitais do rapaz morto não batem com o que está na identidade. No início da noite de terça-feira (5), uma mulher procurou a Polícia Civil e se apresentou como ex-madrasta do suspeito. Ela informou que o nome verdadeiro do rapaz é Kayron Douglas Rodrigues, 22. Para a polícia ela contou que morou com o pai dele durante seis anos. "Estamos esperando o pai dele para o reconhecimento formal", diz o delegado.

O pai mora em Santa Catarina e deve chegar ainda nesta quarta-feira (6) em Medianeira.Segundo o delegado, serão colhidas as digitais do corpo do suspeito para confrontar com os documentos em nome de Kayron Douglas Rodrigues, que possui duas passagens pela polícia em Santa Catarina.

"Uma coisa é certa, a identidade do adolescente não bateu", afirma Abreu. Ele informou ainda que aguarda o exame balístico da arma apreendida com o rapaz para ver se é a mesma usada para matar os policiais. O calibre, ponto 40, confere e é um armamento exclusivo da polícia. Investigações

A Polícia Civil em Medianeira investiga o duplo assassinato dos policiais Jorge Luiz Fonseca e Diego Gurgel de Araújo. Já a investigação sobre o confronto policial que terminou com a morte do suspeito será feita pela Polícia Civil de São Miguel do Iguaçu. O corpo do suspeito permanece no IML (Instituto Médico Legal) de Foz do Iguaçu e o laudo sobre a morte deve ficar pronto de 15 a 20 dias, segundo informou o órgão.

O tenente Nixon Gonzaga da Silva, do 5º Comando Regional Militar, disse que será instaurado um IPM (Inquérito Policial Militar) para investigar as circunstâncias em que os policiais se envolveram no confronto.

"O comando-geral pediu urgência na abertura do inquérito", diz. Sobre reforço no efetivo da PM de Medianeira já que houve a baixa de dois soldados, ele disse que isso vai ocorrer, mas que a preocupação no momento é em prestar auxílio às famílias dos policiais mortos. A PM não informa o número de policiais que trabalham na cidade.

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