Os motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba e Região Metropolitana decidiram rejeitar a proposta de reajuste salarial feita pelas empresas de ônibus. A decisão saiu após três assembleias realizadas durante esta quarta-feira (4), na Praça Rui Barbosa. Segundo a proposta, entregue na semana passada, os salários da categoria seriam aumentados em 7,13%. O índice equivale à inflação acumulada entre fevereiro de 2014 e fevereiro de 2015.
Manobra das empresas de ônibus indica sangria do lucro do sistema
Balancetes das viações de Curitiba e região têm movimentação de R$ 55,6 milhões com empresas menores, ligadas às permissionárias
Leia a matéria completaO presidente do Sindicato de Motoristas e Cobradores de Ônibus (Sindimoc), Anderson Teixeira, descartou uma nova greve no transporte coletivo. Segundo ele, o momento é de negociação entre as partes. “É imaturo falar em greve no momento, estamos apenas na primeira rodada de negociação”, afirmou.
A negociação entre as 23 empresas do sistema com o sindicato representante dos 12 mil trabalhadores está sendo intermediada pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR). Na semana passada, o presidente do Sindimoc já havia afirmado que a categoria lutaria por, pelo menos, 14,26% de reajuste salarial.
Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato de Motoristas e Cobradores de Ônibus (Sindimoc), a proposta patronal chegou com atraso, já que deveria ter sido elaborada no mês de fevereiro. Mas, segundo a assessoria, isso não ocorreu porque as audiências no Tribunal Regional do Trabalho estavam focadas na discussão do pagamento em dia dos salários dos funcionários.
Com a recusa do porcentual proposto pelos empresários, que foi baseada no INPC, a categoria irá levar a rejeição da proposta à audiência, marcada para esta quinta-feira (5), e aguardar uma contraproposta do sindicato patronal. O novo encontro está agendado para às 14 horas na sede do TRT-PR.
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