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Intolerância

Movimento surgiu em subúrbio inglês

Os skinheads surgiram em meados da década de 60, nas regiões suburbanas de Londres, na Inglaterra. No princípio, ainda não havia racismo ou conotação política e o objetivo dos skins era beber, brigar contra tribos rivais e acompanhar seus times de futebol.

A maioria dos adeptos trabalhava na construção civil ou em zonas portuárias e raspava o cabelo por conta dos piolhos. Eles apreciavam a mistura do rock com os estilos negros jamaicanos, principalmente o ska.

Nos anos 70, muitos foram presos ou abandonaram o movimento. Eles voltaram a ganhar força no final da década de 70, com o boom do movimento punk. A música escutada passou a ser o Oi!, ritmo surgido do punk rock, com letras abordando patriotismo, bebedeiras e o amor pela classe operária – sem envolvimento político. Nessa mesma época, partidos de extrema direita passaram a recrutar alguns skinheads, relacionando o desemprego dos jovens ingleses aos imigrantes latinos, paquistaneses, indianos e árabes.

Surge então o nazismo no movimento, que hoje é propagado internacionalmente por bandas como Skrewdriver, organizações como Blood & Honour ou em sites na internet.

No Brasil a tendência chegou no início dos anos 80, em São Paulo. Bandas como Zurzir e Brigada NS cantam letras de intolerância, separatismo e pensamentos ultraconservadores de extrema direita. Em contrapartida, existem skinheads apolíticos, de esquerda e inclusive skinheads judeus.

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