O Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Defesa do Consumidor, abriu nesta segunda-feira (19) inquérito civil para analisar o aumento da tarifa de ônibus em Curitiba. O setor de auditoria da entidade irá avaliar as planilhas de custo da Urbs para definir se houve prejuízos aos usuários da capital. A decisão do MP foi tomada com base na denúncia protocolada pelo PT, na última quarta-feira, contra o aumento de 15,7% no valor da passagem.
Também nesta segunda, integrantes de partidos da oposição e de movimentos sociais voltaram a se reunir para definir os próximos passos na tentativa de barrar o aumento. No encontro, políticos do PMDB, do PCdoB, do PV e do PSC, além de representantes de entidades civis, assinaram o documento de autoria do PT.
O objetivo é recolher 10 mil assinaturas junto à população até o fim desta semana, antes de reencaminhar a denúncia ao MP. Para isso, uma mesa pública será montada na próxima quarta, ao meio-dia, na canaleta da Praça Rui Barbosa, onde os curitibanos poderão assinar a reclamação. Nos próximos dias, está prevista a entrega de panfletos contra a elevação da tarifa nos terminais de ônibus da capital.
A oposição espera ainda que o Ministério Público abra outro inquérito civil, desta vez na Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, para investigar o porquê da demora na licitação das linhas do transporte coletivo de Curitiba.
A passagem de ônibus ficou mais cara na semana passada para usuários do transporte coletivo de Curitiba e de 13 municípios da região metropolitana. A Urbanização de Curitiba (Urbs) autorizou as empresas que fazem o transporte a aumentar a tarifa cobrada para R$ 2,20. O reajuste é de 15,7%.
A nova tarifa é cobrada de segunda-feira a sábado. A tarifa domingueira continuará custando R$ 1. A Linha Turismo passou de R$ 16 para R$ 20. A linha Circular Centro teve reajuste de R$ 1 para R$ 1,20.
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