O Ministério Público Estadual (MPE) pediu novas investigações e devolveu à Polícia Civil de São Paulo o inquérito que apura a morte da universitária Luana Neves Ribeiro, 21 anos, que morreu em 4 de julho durante tentativa de doação da medula óssea para uma vítima de leucemia, no Hospital de Base, em São José do Rio Preto.
O MPE não ficou satisfeito com as informações do inquérito, enviado há 15 dias, pedindo a condenação por homicídio culposo das duas hematologistas e de omissão de socorro de uma enfermeira e uma auxiliar. As médicas foram responsáveis pelos procedimentos cirúrgicos que causaram perfurações na veia subclávia esquerda de Luana e a enfermeira e a auxiliar, pelo atendimento da paciente quando ela retornou ao hospital antes de morrer.
Luana morreu depois que as médicas fizeram perfurações na veia subclávia esquerda durante tentativa de retirada da medula. Sem conseguir, iniciaram o mesmo procedimento na veia subclávia direita, introduzindo o cateter por onde a medula seria retirada no dia seguinte. No entanto, as perfurações, causaram vazamento de sangue para o pulmão, provocando uma hemorragia, que também não foi percebida e tratada a contento, levando a paciente à morte na noite do mesmo dia.
A promotora Juliana Coelho quer saber dos legistas do Instituto Médico Legal (IML) como foram feitos os procedimentos durante a cirurgia e depois, no atendimento realizado quando a moça retornou ao hospital, horas depois. Sobre os procedimentos cirúrgicos, a promotora quer saber se as perfurações seriam mesmo necessárias e se não houve insistência demais com continuidade do processo, mesmo os médicos sabendo que não havia passagem para se instalar o cateter por onde a medula seria retirada; quer saber também os motivos que levaram as médicas a não diagnosticar o vazamento de sangue para o pulmão.
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