O Movimento Passe Livre (MPL) afirmou nesta segunda-feira (25) que não irá divulgar com antecedência o trajeto do sexto protesto, marcado para esta terça (26).
A passeata contra o aumento nas tarifas de ônibus, trens e metrô em São Paulo está marcada para as 17h, em frente à estação da Luz, região central da cidade.
“A Secretaria de Segurança Pública não está autorizada pela Constituição Federal a determinar quando e onde a população pode se manifestar. Por isso, manteremos o nosso diálogo aberto com os manifestantes, conversando sobre o trajeto do ato em nossa concentração. Não cabe ao Estado decidir a forma dos movimentos sociais se organizarem! A sociedade não pode aceitar essa imposição!”, afirmou o movimento em uma página na rede social.
Mais cedo, a Secretaria da Segurança Pública disse que aguardava até as 19 desta segunda um comunicado do movimento com o trajeto que seria realizado. A pasta disse ainda que o secretário Alexandre de Moraes estaria à disposição para marcar uma reunião de planejamento com o movimento para esta terça, às 11h.
Os alvos das manifestações são o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB). A tarifa aumentou no dia 9 de R$ 3,50 para R$ 3,80 - valor inferior à inflação acumulada, de 10,7%.
Nesta segunda, ao menos 20 integrantes do Passe Livre hostilizaram o prefeito e o governador após uma missa em comemoração ao aniversário de 462 de São Paulo, comemorado na data de hoje.
Os manifestantes se reuniram na lateral da Catedral da Sé para aguardar a saída dos governantes. Quando Haddad parou para dar entrevista coletiva, membros do Passe Livre começaram a cantar contra o prefeito. Uma garrafa pet foi atirada e atingiu o petista.
Minutos depois, Alckmin saiu pela parte de trás da igreja. Ele também foi cercado e hostilizado. Os manifestantes se postaram à frente dos carros oficiais para impedir a saída do tucano. Policiais militares intervieram e retiraram os manifestantes com cassetetes.
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