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Mulher é mantida refém, com arma apontada para a cabeça no Guarujá

O homem que manteve a auxiliar de enfermagem de 29 anos refém nesta sexta-feira (1º) na Praia da Enseada, no Guarujá, a 87 km de São Paulo, morreu a caminho do hospital. Ele foi socorrido por volta das 18h após testemunhas ouvirem um tiro. A mulher não foi ferida, segundo a polícia.

A polícia cercou a praia onde a vítima permaneceu sob a mira de uma arma e negociou com o criminoso com ajuda de um celular e um megafone. A mulher mantida refém está grávida. Ela mora em Santo André, no ABC, e foi dominada por volta de 14h30.

"O disparo foi do infrator. Não houve disparo da polícia. Não entendo o que houve. Ele deu um tiro na cabeça e foi socorrido, levado ao Hospital Santo Amaro", afirmou o subcomandante do 23º Batalhão da Polícia Militar, major Hamilton Marques Pinto.

O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar chegou ao local no fim da tarde. O criminoso chegou a pedir um carro e uma lancha aos policiais, pedidos que não foram atendidos.

O major da PM informou que o rapaz consumia drogas quando foi abordado pela polícia. Armado com um revólver 32, ele teria se assustado, segundo o policial, e feito a mulher refém por volta das 14h, disse o major da PM. A auxiliar de enfermagem estava acompanhada do marido que chegou a passar mal durante as negociações.

Testemunhas que estavam no local ouviram um tiro e depois viram o criminoso caído na praia. Foi apreendido o revólver do criminoso, com quatro tiros deflagrados. Durante a ação, o criminoso efetuou três tiros para cima.

A refém aparentava estar calma enquanto o criminoso negociava com os policiais. Durante a maior parte do tempo, ele mantinha o revólver voltado contra a mulher.

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