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Curitiba

Mulher é presa acusada de provocar a morte do próprio filho

Uma mulher foi presa, na noite de sexta-feira (8), em Curitiba, acusada de ter provocado a morte do próprio filho, um adolescente de 17 anos. Ela teria trocado agressões com o jovem, depois de o rapaz ter ido à escola supostamente embriagado. Segundo a polícia, o rapaz sofreu asfixia e levou golpes com um pedaço de madeira.

A polícia foi acionada na madrugada de sexta-feira pela própria família do adolescente, que reside nas Moradas Vitória Régia, na Cidade Industrial. Segundo informações da Delegacia de Homicídios (DH), o corpo do rapaz estava deitado em um sofá na sala da casa.

De acordo com a delegada Maritza Haise, a mãe do jovem, inicialmente, alegava que o filho tivesse sofrido uma coma alcoólica. Um laudo preliminar do Instituto Médico-Legal (IML), no entanto, apontou que o rapaz morreu em decorrência de asfixia mecânica e havia sinais de agressão no corpo do jovem.

As investigações apontaram que o adolescente teria ido alcoolizado a escola e que, por isso, a pedagoga do colégio acionou a mãe do rapaz para que ela fosse recolhê-lo. Horas depois, a família acionou a polícia, para comunicar a morte do adolescente. Quando os investigadores chegaram ao local, o corpo do jovem estava deitado no sofá da casa.

Após receber o laudo preliminar do IML, a DH convocou familiares da vítima para depor. Segundo o delegado Maurílio Alves, a mulher confessou que agrediu o filho com uma ripa de madeira. A mãe queria que o rapaz falasse na casa de quem havia ingerido a bebida alcoólica. O delegado diz que o corpo do jovem apresentava sinais de mordidas e outros sinais de agressões. "Não posso afirmar que ele morreu por causa das pauladas que levou, mas com certeza as agressões contribuíram para a morte", disse Alves.

O delegado disse que pediu exames complementares ao IML para detalhar as agressões sofridas pelo rapaz. A ripa usada no ataque foi apreendida e também será periciada. A mulher foi presa em flagrante por homicídio doloso (quando há intenção de matar).

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